Retratos Sonoros :: Acid ::

Retratos Sonoros

         O Saindo da Matrix foi criado pra registrar as coisas, digamos, pouco "naturais" que aconteciam comigo ou com pessoas ao meu redor, mas esse tipo de coisa - óbvio - nem sempre ocorre. E faz tempo que não acontecia nada digno de nota, até anteontem.
Como sempre, acordei com um misto de sobressalto e ódio, com a vizinha arrastando seus móveis de 7:30h da manhã, como ela faz religiosamente todos os dias (inclusive feriados). Cansado, desesperado, frustrado, fui reclamar (novamente) com a dita-cuja. Muito polidamente pedi pra ser feita uma reunião de condomínio pra que pudéssemos tratar do barulho. Aí a louca (de carteirinha) começou a se exaltar e falar cada vez mais alto. Me contive o quanto pude pra não entrar na onda e perder a razão, sempre procurando manter um tom de voz baixo e firme (o que foi muito difícil). Mais uma vez a conversa foi infrutífera, dei as costas e retornei pro meu apartamento, deixando ela gritando sozinha.
Imeditamente, ela recomeçou a arrastar a casa toda, como se um Tornado arrancasse todos os móveis de lugar. Cansado, desesperado, frustrado, deixei pra gritar dentro de casa, xingando-a indiretamente.
Fui deitar (muito embora soubesse que não iria dormir) e notei que havia chegado uma mensagem no celular. Olhei e tinha o seguinte:
Justo lembrar:
A voz humana está carregada de vibrações
Esforça-te por evitar os gritos intempestivos e inoportunos.
Uma exclamação tonitruante equivale a uma pedrada mental.
Se alguém te dirige a palavra em tom muito alto,
faze-lhe o obséquio de responder em tom mais baixo.
Os nervos dos outros são iguais aos teus:
Desequilibram-se facilmente.
Discussão sem proveito é desperdício de forças.
Não te digas sofrendo esgotamento e fadiga para
poder lançar frases tempestuosas e ofensivas;
Aqueles que se encontram realmente cansados
procuram repouso e silêncio.
Se te sentes à beira da irritação
estás doente e o doente exige remédio.
Barulho verbal apenas complica.
Pensa nisso: a tua voz é o teu retrato sonoro.
EMMANUEL
(Do livro "Calma", de Chico Xavier)
O que recebi foi um resumo disso por SMS (compartilho inteiro para melhor aproveitamento de vocês), que foi mandado EXATAMENTE na hora em que eu estava discutindo lá fora com a vizinha. Quais as chances? Primeiramente, quem mandou foi um amigo espírita que não vejo há algum tempo. Segundo, que não manda NENHUMA mensagem pra mim há anos! Nós participávamos do círculo de convivência com Oráculo, há muito tempo, e eu vinha justamente repensando essa coisa da espiritualidade e como ela se manifesta. Tenho estado tão desgostoso com o Brasil, especificamente com o povo brasileiro, que não pude evitar de lembrar de "Brasil, Pátria do Evangelho" e outras promessas da espiritualidade pra esse país com ironia. Mas não foi Jesus que disse que veio para os pecadores e doentes? Então, a interpretação podia ser "Brasil, Pátria ideal para aplicação do Evangelho", quem sabe?
Acho que os romances (friso ROMANCES) de Chico Xavier/Emmanuel nos incutiram a idéia errada de que os espíritos estão interferindo em tudo o tempo todo. Embora o livre-arbítrio seja respeitado, eles aparecem intercedendo e modificando (sutilmente ou não) comportamentos o tempo todo. Só que o Brasil é um caso claro de abandono de qualquer espiritualidade benfeitora. Mas, o que eles podem fazer com um povo que tem orgulho de ser IGNORANTE no seu pior sentido (o de ignorar o que está à sua frente)? Uma coisa é não ter acesso a informação; outra é ignorar os fatos e reeleger um presidente cujo círculo íntimo de amigos está envolvido em quadrilhas como o Mensalão, os "Aloprados" e narcotraficantes/terroristas como as FARC. Um povo que é conivente com o crime não pode produzir bons representantes.
O fato é que a "coincidência" de anteontem me tirou um pouco o pessimismo e me fez pensar que, se a espiritualidade nada pode fazer pra mudar, pelo menos observa e torce por aqueles que perseveram na civilidade e não se deixam cair na barbárie que se tornou esse país do "cada um por si". Ontem, quando acordei novamente com os arrastados de móveis, em vez de amaldiçoá-la, rezei um Pai Nosso. Ela, então, parou de fazer barulho por 1 hora! Depois, tudo voltou a ser como era, mas pelo menos da minha parte algo mudou, algo melhorou. No final das contas, a mensagem do Cristo é essa:
Concedei-nos, Senhor, a Serenidade necessária
para aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem para modificar aquelas que podemos,
e Sabedoria para distinguir umas das outras.

 

http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=12258

importância das nossas atitudes.

Menos orgulho = bem mais felicidade! :: Rosana Braga ::

Menos orgulho = bem mais felicidade!

 

Se você não sabe exatamente quanto pesa ou quanta influência tem o seu orgulho sobre seus pensamentos, sentimentos e decisões, saiba que ele começa sempre como uma voz. Uma voz tagarela, incessante, que não para de falar dentro da sua mente. Essa voz quer convencê-lo de que o melhor e mais providencial a fazer é continuar nutrindo essa raiva ou o que poderíamos chamar de indignação negativa.
Comparo o orgulho a sentimentos ruins e tensos porque ele vem sempre seguido da equivocada impressão de que você está certo e o outro está errado, seja pelo que fez, pelo que disse ou simplesmente por ser quem ele é, do jeito que é! Como se você fosse ou ao menos estivesse, neste momento, superior, melhor, mais certo.
Bem, partamos do seguinte princípio: se seu orgulho está se sobrepondo aos seus sentimentos leves e gostosos, tais como alegria, paciência e capacidade de relevar, o mais inteligente mesmo é você começar a se responsabilizar por essa dinâmica. Tá! É verdade que o outro pode ter provocado essa sensação incômoda em você, mas quem manda nisso tudo é, em princípio, você mesmo!
Sendo assim, a pergunta é: o que você realmente quer fazer em relação a essa pessoa ou situação? Convenhamos que, se não for importante, nem vale a pena se desgastar. Mas se for importante, será que vale a pena insistir neste orgulho que mais serve para roubar a sua paz e o seu prazer de viver do que para resolver ou lhe fazer algum bem?
Quantos amores, amizades e prazeres você já perdeu por causa de sentimentos como raiva e ressentimento? Quantas vezes já sofreu à toa por decidir não dar o braço a torcer numa discussão ou por não reconhecer e admitir que desta vez foi você quem errou? Quantas vezes amargou a solidão e pôs a perder um dia feliz simplesmente por orgulho? Orgulho bobo, infantil e inútil?
Que tal arriscar uma nova atitude, um novo comportamento? Que tal testar um novo jeito de ser? Você não tem nada a perder! Pelo contrário, só tem a ganhar! Que tal prestar mais atenção no seu mau-humor e interrompê-lo com uma gostosa e inteligente gargalhada de si mesmo?
Não espere chegar à beira da morte para se dar conta do que realmente importa em sua vida. Por mais que essa advertência possa parecer clichê, trata-se de uma verdade indiscutível e de um momento irremediável. Quando a gente descobre que a vida pode acabar em um segundo, de uma hora para outra, sem que tenhamos sequer a chance de cumprir aviso prévio, nossos sentimentos ganham novos valores. Ganham valores bem mais reais.
O fato é que damos importância demais ao que, muitas vezes, não tem importância nenhuma. E se tem alguma, poderia ser tratada de forma bem menos contundente, bem mais flexível. Tente só por hoje. Tente só desta vez. Não pelo privilégio que vai oferecer ao outro, mas, sobretudo, pelo imenso bem que vai fazer a si mesmo.
E assim, cada vez que relevar, perdoar, esperar, não brigar e reconhecer quando errar, mais fracos e sem sentido vão ficar o seu orgulho, a sua raiva e o seu ressentimento. E pode apostar: mais leve, mais divertido, mais gostoso e mais bonito você vai se tornar! Mais incrível e inesquecível será conhecer e se relacionar com uma pessoa como você!

O TEMPO CERTO

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Havia um rei muito poderoso que tinha tudo na vida, mas sentia-se confuso. Resolveu consultar os sábios do reino e disse-lhes:
- Não sei por que sinto-me estranho e preciso ter paz de espírito. Preciso de algo que me faça alegre quando estiver triste e que me faça triste quando estiver alegre.
Os sábios resolveram dar um anel ao rei, desde que o rei seguisse certas condições:
- Debaixo do anel existe uma mensagem, mas o rei só deverá abrir o anel quando ele estiver num momento intolerável. Se abrir só por curiosidade, a mensagem perderá o seu significado. Quando TUDO estiver perdido, a confusão for total, acontecer a agonia e nada mais se puder fazer, aí o rei deve abrir o anel.
O rei seguiu o conselho. Um dia o país entrou em guerra e perdeu.
Houve vários momentos em que a situação ficou terrível, mas o rei não abriu o anel porque ainda não era o fim. O reino estava perdido, mas ainda podia recuperá-lo. Fugiu do reino para se salvar. O inimigo o seguiu, mas o rei cavalgou até que perdeu os companheiros e o cavalo. Seguiu a pé, sozinho, e os inimigos atrás; era possível ouvir o ruído dos cavalos. Os pés sangravam, mas tinha que continuar a correr. O inimigo se aproxima e o rei, quase desmaiado, chega à beira de um precipício. Os inimigos estão cada vez mais perto e não há saída, mas o rei ainda pensa:
- Estou vivo, talvez o inimigo mude de direção. Ainda não é o momento de ler a mensagem...
Olha o abismo e vê leões lá embaixo, não tem mais jeito. Os inimigos estão muito próximos, e aí o rei abre o anel e lê a mensagem:
“Isto também passará".
De súbito, o rei relaxa. Isto também passará e, naturalmente, o inimigo mudou de direção. O rei volta e tempos depois reúne seus exércitos e reconquista seu país. Há uma grande festa, o povo dança nas ruas e o rei está felicíssimo, chora de tanta alegria e de repente se lembra do anel, abre-o e lê a mensagem:
"Isto também passará".
Novamente ele relaxa, e assim obtém a sabedoria e a paz de espírito.
Em qualquer situação, boa ou ruim, de prosperidade ou de dificuldades, em que as emoções parecem dominar tudo o que fazemos, é importante que nos lembremos de que tudo é efêmero, de que tudo passará, de que é impossível perpetuarmos os momentos que vivemos, queiramos ou não, sejam eles escolhidos ou não.
A ansiedade, frequentemente, não nos deixa analisar o que nos ocorre com objetividade. Nem sempre é possível, mesmo. Mas, em muitos momentos, precipitamos atitudes que só pioram o que queríamos que melhorasse, e é na esfera dos relacionamentos amorosos que isso ocorre quase sempre.
A calma, conforme o ditado popular pode ser o melhor remédio diante daquilo que não depende de nós... Manter as emoções constantemente sob controle é pura fantasia e qualquer um já viveu a sensação de pânico ao perceber que o que mais se valoriza está escapando por entre os dedos.
"Dar tempo ao tempo" não é sintoma de passividade, mas de sabedoria na maior parte dos casos.
Autor desconhecido

Vivemos esperamos dias que seremos melhores em tudo!

Você acordou disposto hoje?

VALE A PENA VIVER...

Tudo depende só de mim!

 
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