Ser feliz só depende de vc.

Arnaldo Antunes - Envelhecer (com legenda)

Você só precisa ser feliz por um momento... :: Rubia A. Dantés ::

Você só precisa ser feliz por um momento...

Talvez, uma das coisas que mais nos desanime a persistir com nossos projetos seja o peso do tempo que colocamos sobre eles...
Para que nossos projetos se realizem, para que alguns objetivos sejam alcançados, existe um tempo, que independentemente de ser curto ou longo reserva muitas surpresas... nem sempre boas... Nossas memórias equivocadas aproveitam para agir colocando um peso muito grande nesse tempo, o peso das experiências passadas.... e o que poderia ser fácil e leve se só levássemos em conta o que estamos fazendo no momento presente, fica cada vez mais difícil...
Parece que não aprendemos a colocar "só" o que podemos fazer, no presente... colocamos as preocupações com o futuro... um tempo que não existe, baseados em experiências que não deram certo no passado... outro tempo que também não existe.
Nossa mente agitada cria um futuro colocando todas as possíveis dificuldades que vamos enfrentar, dificuldades essas que podem nos levar a acreditar que nada vai dar certo... muitas vezes nos impedindo de realizar um chamado da Alma... Quantas vezes desistimos de coisas que passam a ser só mais um sonho que deixamos para trás.
E a partir dessa desistência, as memórias se encarregam de não nos deixar tentar de novo... "não ia mesmo dar certo"... "É muito arriscado"... " É muito trabalhoso"... "não teria mesmo condições de levar isso a cabo" enfim... uma série de desculpas para justificar por que abandonamos nossos sonhos...
Preenchemos o momento presente com um futuro imaginário e pessimista, que nos faz desistir muitas vezes sem nem nos dar a oportunidade de tentar... Nossas memórias são repletas de energias de medos e de fracassos, que vêm de experiências as quais já passamos e, portanto, não são reais no presente... mas o tamanho do estrago que elas fazem nas nossas vidas, é muito real...
Quantas vezes, quando iniciamos um projeto... investimos naquilo que nos dá felicidade... com entusiasmo e energia e, pouco a pouco, as preocupações começam a minar esse entusiasmo e a roubar nossa energia... que vão sendo substituído por um desânimo que acaba por nos levar a desistir de coisas que seriam abençoadas...

Sob o comando das memórias, nem nos damos conta que tudo que precisamos para criar um futuro feliz... é estar no presente...
E se, mesmo no meio de tanto caos, a gente entendesse que existe um Oásis, de Paz e tranquilidade, disponível a cada um que se permite ir além das memórias... nos arriscando a mergulhar sem garantias nesse momento mágico, que é o único onde todas as possibilidades estão disponíveis...
Mas, para acessar todas as possibilidades que o presente nos oferece, precisamos abrir mão do que nos prende a poucas e limitadas opções que nossas experiências do passado nos oferecem, dia após outro, em memórias que se repetem sem parar.
Somos muito mais do que nossas memórias querem nos fazer crer... Somos seres de Luz, perfeitos merecedores de todas as coisas Boas... merecedores de sempre ter acesso a Inspiração Divina que nos oferece todas as possibilidades...
Nossas memórias nos levam a crer que só muito poucas possibilidades estão disponíveis, e quanto mais nos deixamos guiar por elas, quanto mais repetimos experiências que não dão certo... mais reforçamos nossos medos e paralisamos nosso caminho pela liberdade... Até que um dia vamos acabar em um ponto onde não veremos mais nenhuma possibilidade de saída. Quem nunca se sentiu assim... com as mãos atadas diante de um problema que parece que não tem solução? Quem nunca desistiu de algum sonho porque chegou a um ponto em que acreditou que não era possível realizá-lo?
Sabemos que estar inteiros no presente, é o caminho para a liberdade... Para mergulharmos nesse tempo mágico, precisamos estar inteiros no aqui e agora, e para tanto, precisamos estar livres das memórias que nos prendem ao passado e ao futuro....
Tenho notado como, de tempos em tempos, consigo me desligar do passado e do futuro sentindo uma liberdade avassaladora... um gostinho de liberdade tem o poder de quebrar qualquer estrutura construída de forma rígida e equivocada por nossas crenças... e, assim, a Paz se estabelece... e percebo como não precisamos de nada além da total disponibilidade ao momento presente...

Chico Buarque.

O que você faz para alcançar a felicidade? :: Graziella Marraccini ::

O que você faz para alcançar a felicidade?

Todos buscamos a felicidade. Ouvimos falar de felicidade o tempo todo, especialmente na mídia, ou em palestras de gurus e em workshops com especialistas de todo tipo, e também a buscamos nos livros e colunas de autoajuda, mas sabemos realmente o que fazer para alcançá-la?
Primeiramente, devemos definir o que é felicidade para cada um de nós, pois a felicidade é uma sensação subjetiva, íntima, e não é igual para todo mundo. Afinal, um prato de arroz para quem está morrendo de fome pode significar a felicidade, mas para quem tem sempre a geladeira cheia, talvez a felicidade seja representada por um anel de brilhante! E para outra pessoa que sofre de solidão, a felicidade pode ser simplesmente o abraço de um amigo! Eu poderia continuar enumerando outros exemplos daquilo que pensamos ser a felicidade, e esses exemplos iriam desde conseguir obter objetos cobiçados, ou o amor da pessoa amada, ou ainda vivenciar situações prazerosas como passar férias em exóticos paraísos! Porém, caros leitores, nenhum desses exemplos seria capaz de descrever a sensação íntima da verdadeira felicidade. A felicidade é um estado de plenitude interior que só é conseguida com muito autoconhecimento, muito empenho e determinação e, principalmente, muito desenvolvimento espiritual.
Eu cheguei à conclusão que a felicidade é um estado de espírito que apesar de ser flutuante ou efêmero, uma vez conquistado, não nos abandona nunca mais! Sabemos que nada é permanente pois a vida tem altos e baixos, e ao longo de nossa encarnação, vivemos momentos melhores e outros piores, momentos de alegria e de tristeza. É impossível evitar essa gangorra pois a vida é feita de ciclos, ciclos esses que a astrologia analisa e explica quando interpreta o movimento que os planetas percorrem sobre a mandala astrológica. A previsão anual inclui além das progressões lunares, também a análise dos trânsitos planetários, que são exatamente esses ciclos que têm uma duração determinada dependendo do planeta analisado.

Na semana passada, examinei os ciclos de doze anos promovidos pelo planeta Júpiter, que são considerados expansivos e positivos. Nas semanas anteriores, examinei os ciclos de Saturno e ainda, anteriormente, dos outros planetas lentos, alguns dos quais são considerados pouco favoráveis. Porém, como esses ciclos se superpõem uns aos outros, podemos somente afirmar que existem períodos mais amenos e outros mais agitados, ou seja, períodos com mais intensidade de energias superpostas e outras com calmarias. Momentos de tempestade e momentos de intenso céu cor de anil!
Quando um astrólogo analisa uma carta natal para fazer previsões, ele percebe claramente quais são esses períodos e procura orientar seu cliente sobre a melhor maneira de aproveitá-los, quando positivos, e de amenizar seus efeitos, quando negativos. Ao combinar todos os ciclos planetários, desde Júpiter que, como já expliquei, tem ciclos de 12 anos, até Plutão que tem um ciclo de 245 anos, podemos fazer um gráfico onde existem superposições de energia e, por essa razão, muitas vezes um período benéfico se sobrepõe a um maléfico.
Vamos fazer um exemplo: planejamos passar férias no litoral e ao invés de conseguir sete dias de sol, pegamos dois ou três dias de chuva! Não vamos voltar das férias dizendo que elas foram de todo ruins, mas diremos que alguns dias foram bons e outros um pouco menos. Porém, mesmo os dias de chuvas podem ter sido úteis para que nossa pele pudesse descansar das queimaduras solares! Ou então, vou dar outro exemplo: pegamos o carro para viajar, e todos felizes pensamos que finalmente iremos conhecer aquele lugar maravilhoso que tanto sonhamos! De repente, na estrada furamos um pneu e perdemos horas preciosas de nosso lazer esperando que o borracheiro o conserte! Não vamos dizer que isso estragou toda nossa viagem, pois podemos fazer dessa pausa inesperada uma ocasião para um descanso e, dependendo de nossa atitude, esse percalço do caminho terá somente adiado um pouco nossa felicidade.

Por essa mesma razão, quando um cliente me pergunta se o período que estou analisando (geralmente a Previsão tem validade de doze meses) será um período favorável ou desfavorável, eu costumo responder que isso vai depender de como ele irá percorrer o caminho e encarar o percurso e o aprendizado! Na minha interpretação, posso explicar o roteiro, indicar os percalços eventuais e também sugerir os momentos de benesse e lazer, mas quem fará o percurso será o cliente, com sua personalidade, suas características pessoais e, portanto, dependendo de sua atitude, aproveitará os momentos felizes de maneira intensa e saberá que os momentos menos favoráveis poderão ser superados, se encarados como ocasiões de crescimento e aprendizado.
Então, caro leitor, voltando ao assunto desta semana, concluo que podemos conseguir a felicidade se fizermos de cada momento de nossa vida uma pequena felicidade! Quando abrimos os olhos de manhã e podemos enxergar o céu azul, as arvores floridas, ouvir os pássaros cantando, abraçar nossos entes queridos compartilhando com eles o pão de cada dia devemos dizer bem alto: obrigado, meu Deus, por mais esse dia de felicidade!
Sim, a felicidade é um estado de espírito que nenhum bem material pode nos oferecer e que é alcançada somente com muita meditação, muita oração, e especialmente com a integração completa com o Pai Amor!

O que te faz feliz?

Você precisa de quais motivos para sorrir ?

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Ansiedade: Um aviso que não pode ser ignorado por Gisela Luiza Campiglia - gisela10@uol.com.br

 

Ansiedade: Um aviso que não pode ser ignorado

Ansiedade: "Comoção aflitiva de quem receia que uma coisa suceda ou não, sofrimento de quem espera, impaciência, desejo veemente, sofreguidão" - Dicionário Aurélio.
A Ansiedade é um processo natural a todo ser humano. Mesmo as emoções, consideradas por nós como negativas, tem um propósito na existência humana. Servindo como um sinal de alerta para a mente, ela avisa ao corpo que é o momento de fabricar energia; funciona como ferramenta psicológica de motivação para a realização de uma ação futura.
Porém, o chamado estado nervoso é ansiedade em excesso e pode prejudicar o senso de realidade e a saúde. Insônia, dor de estômago e o famoso "deu branco na hora H", são sintomas de uma condição de preocupação intensa, diminuindo nossa capacidade de realização na vida.
Quando a energia produzida pela Ansiedade não é utilizada na realização de uma ação, o desequilíbrio se instala. A pessoa passa a viver apenas na mente, na tentativa de controlar o futuro em pensamento e perde o contato com a realidade presente.
A energia criada pelo sinal dado através da Ansiedade existe e precisa ser gasta em alguma ação. A mente procura regular esse desequilíbrio e é obrigada a criar válvulas artificiais de escape para drenar o excesso de energia acumulada. A mais comum delas é a ação de comer compulsivamente. Vícios e distúrbios psicológicos compulsivos estão intimamente ligados ao excesso de ansiedade; são formas de dar vazão a esse desequilíbrio energético.
Os atletas ficam ansiosos pelo dia da competição, mas utilizam a energia da ansiedade de forma produtiva, na ação de se preparar para a prova. Com isso atingem o máximo de seu potencial, estando no melhor de si para enfrentar o desafio competitivo. 
Medicamentos
O nível de frustração da pessoa ansiosa é muito grande. Vivendo no vir-a-ser, sem nenhuma realização, ela corre um enorme risco de entrar em um processo depressivo. Nosso Cérebro funciona como um computador, nossos pensamentos criam circuitos mentais, os quais podem ser saudáveis ou destrutivos. Os circuitos mentais podem ser considerados como o software padrão do computador, lembrando que somos nós os programadores deste sistema.
Nossas crenças e paradigmas dão significado às interpretações das situações da vida. Nossa forma de encarar os desafios da vida é que define a qualidade positiva ou negativa desses circuitos mentais. Assim, alimentar circuitos cerebrais negativos, com preocupações desnecessárias, tem um alto preço físico e mental, além de aumentar as chances de fracasso pessoal.
Buscar a causa da Ansiedade em excesso também tem seu preço, o autoconhecimento exige tempo, responsabilidade, estudo e dedicação, mas possibilita a solução permanente do problema e maior êxito nas realizações de vida.
Segundo boletim publicado pelo Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) da Anvisa, o uso de medicamentos ansiolíticos, hoje, ultrapassa o de antibióticos; sendo responsável por 40% das vendas de remédios controlados nas farmácias. Medicamento é necessário em alguns casos e deve ser indicado apenas por profissionais médicos especializados na área.
Identificar a causa da Ansiedade em excesso é a única solução de cura do paciente, os ansiolíticos não devem ser usados eternamente. A Terapia aliada ao uso de medicamentos é necessária para a solução do problema da ansiedade.
Na vida moderna, onde impera o imediatismo e o comodismo, parece normal o uso de "calma e felicidade em pílulas". Médicos de áreas não especializadas receitam sem escrúpulos e de forma corriqueira medicamentos que atuam como droga no organismo. A indústria farmacêutica agradece e seu fígado fica envenenado, inclusive, pelo fato de as pessoas continuarem a tomar bebida alcoólica, mesmo usando medicamento controlado.
O autoconhecimento exige mais trabalho que tomar remédios. Porém, conhecer a si mesmo traz discernimento, firmeza e liberdade. Tomar medicamentos gera ilusão, dependência e prejuízos diversos. Quando o usuário pára com os remédios, a ansiedade volta e os problemas na vida da pessoa também reaparecem. 
Conhecer e Controlar a si mesmo
O Ansioso tem o medo como crença inconsciente, por isso tenta ilusoriamente controlar o futuro, fica maquinando em pensamentos um "plano" de defesa para se proteger desse futuro perigoso, mas sem uma ação eficaz. Alimenta circuitos mentais negativos trazendo exaustão física e mental para o presente.
Os medos podem ser de vários tipos: medo de si mesmo, de duvidar da própria capacidade de realização, da opinião dos outros, de ser inadequado, de decepcionar a expectativa alheia; medo de deixar o passado já conhecido para trás e de explorar novas oportunidades futuras. Apenas o autoconhecimento é que pode mostrar qual é o medo inconsciente causador do excesso de ansiedade.
Proponho uma reprogramação da mente criando novos circuitos mentais positivos, através da mudança de crenças baseadas no medo.
Dicas Úteis
Ser realista é assumir que a minha postura, conhecimentos e atitudes de hoje, influem no meu sucesso de amanhã. É aceitar em paz o meu limite de não poder controlar o Futuro.
Sou capaz de lidar bem com qualquer situação, quando faço o meu melhor hoje. Eu não ajo pelo medo e, sim, somente pelo bom senso, fico em Paz comigo e com a vida.
Eu sou responsável pelo que penso, pelo que sinto e pelo que faço!
O futuro a "Deus" pertence; não controlo a vida ou os outros. Mas, Deus ajuda a quem se ajuda, só é livre quem controla a si mesmo.
Texto revisado

Amor é o remédio por Enildes Corrêa - omsaraas@terra.com.br

Amor é o remédio

"Normalmente, queremos usar as nossas faculdades mentais na direção de ficarmos livres do problema, ao invés de procurarmos entender a causa do problema. Entender a causa leva a encontrar a solução correta do problema. Sem entender a causa, o remédio não se torna remédio, não faz o efeito". Kiran Kanakia

"Nós não ensinamos os filhos a respeitarem a vida; nós os ensinamos a respeitarem as coisas materiais. Nós não damos vida, damos coisas materiais. Na Índia, procuramos dar às crianças contato com a vida".

Dr. Mukund Bhole

São atemorizantes as estatísticas que revelam o uso crescente de álcool e outras drogas entre a população jovem do nosso país. Aderir ao uso dessas substâncias parece que está se tornando um dos rituais de passagem para a adolescência dos tempos modernos, infelizmente.
Estamos diante de um processo que está devorando a vida, mas não me parece que as autoridades governamentais estejam se dando conta da extrema gravidade dessa situação, caso contrário, estaríamos tendo uma verdadeira revolução quanto à valorização da vida, principalmente na área da educação e da saúde pública.
Vemos com angústia crescente as escolas se tornarem alvo dos traficantes. E, ao mesmo tempo, como foi abordado pela Drª Isolda Alves, em palestra proferida no seminário realizado pelo Conselho Estadual de Entorpecentes de Mato Grosso, grande parte das instituições escolares públicas e particulares mantém-se quase à margem desse processo, sem haver um reconhecimento do papel social fundamental que exercem nessa grave questão.
Os jovens das diferentes classes sociais iniciam-se no álcool e em outros tipos de drogas por motivos diversos. Os da classe mais privilegiada têm tudo fácil e ficam sem desafios e objetivos na vida. Neste caso, a facilidade financeira para satisfazer os desejos de consumo, inclusive da droga, aliada a uma educação sem imposição de limites claros e firmes, com mais ausência do que presença afetiva dos pais, abre espaço para tais experiências.
Aos pobres, por sua vez, falta-lhes quase tudo. Esses jovens, que já nascem sem direito a quase nada, muitas vezes, nem mesmo à presença e ao amor dos seus pais, sentem sua sobrevivência ser ameaçada constantemente. Sem emprego, sem esperanças, abandonados pela família, pela sociedade e pelo governo, veem se descortinar diante de si um futuro nada agradável de se enfrentar. Desorientados, frustrados e rejeitados, enxergam nas drogas uma válvula de escape para os seus problemas.
Apesar das diferenças entre os jovens das várias camadas sociais que entram nas drogas de uma forma mais intensa, geralmente há algo em comum entre eles: não conseguiram obter o amor de que necessitavam para se sentirem protegidos e fortalecidos para enfrentarem o mundo com confiança, seja na família, na escola ou na sociedade. Em algum nível lhes faltou o amor essencial que dá sustentação a uma vida saudável, . Aqueles que se tornam dependentes químicos revelam alto grau de insegurança e frustração.
Entretanto, a tendência dos pais, ao se depararem com um filho pego pelas drogas, é culpá-lo, cobrando dele, geralmente de forma agressiva, mudanças de comportamento imediatas. Nem sempre procuram analisar as situações que contribuíram para que o filho se tornasse uma presa fácil dos vícios. Muitos pais nem se questionam sobre o seu jeito de agir, se foram presentes ou ausentes na vida dos seus filhos, qual a qualidade do relacionamento familiar.
Esses questionamentos são dolorosos, porém, necessários para que a verdade aflore. Quando enxergamos e aceitamos um problema, sem tentar fugir dele, sem mascará-lo ou reprimi-lo, ganhamos forças para enfrentá-lo e as verdadeiras causas que o originaram emergem por si só. Como consequência, as soluções aparecem e, no devido tempo, tudo se ajusta. É uma lei natural da vida.
Na realidade, os jovens estão sendo vítimas de um contexto familiar e social desorganizado. Na nossa sociedade, cujo conceito de felicidade está baseado em algo externo, frequentemente no poder econômico e de consumo, há uma completa inversão de valores, responsável por inúmeros desajustes no convívio social. O ter tomou a frente de tudo e o ser gente ficou para trás. Os valores materiais preponderam sobre os morais, éticos e espirituais.
Sabemos que a melhor prevenção ocorre dentro da própria família. Pais amorosos e presentes no dia a dia de seus filhos são fator fundamental para que eles cresçam seguros e tranquilos emocionalmente, tendo, assim, mais chances de resistir aos apelos (internos e externos) em relação ao uso das drogas. Uma pessoa, por mais pobre que seja, se tiver um referencial afetivo forte, ficará mais imune às doenças de origem psicológica. O amor é uma grande força protetora e fortalecedora para qualquer pessoa.
Contudo, para sermos amigos dos nossos filhos precisamos, em primeiro lugar, nos relacionar conosco de modo amigo e pacífico. E isso só acontece se compreendemos e aceitamos a nossa individualidade. Se a relação que tivermos conosco for de inimizade, como poderemos ser amigos e amorosos com alguém? Ninguém dá o que não tem, nem mesmo para um filho que saiu do próprio ventre.
Percorrer o caminho do autoconhecimento, sendo honestos e verdadeiros conosco, dá ensejo a que essas e outras questões íntimas sejam esclarecidas, possibilitando-nos construir relações de amizade e harmonia dentro e fora da família. Vale lembrar que momentos de crise são oportunidades ímpares para uma reconstrução da vida, sobretudo para aqueles que estão abertos e dispostos a buscarem a verdade dentro de si mesmos.
Texto revisado

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Renato Russo - Mais Uma Vez

Evoluindo Sempre.

Ajudar o próximo.

Quando tudo da errado

Palavra Cantada - Sopa

como viver melhor.

Felicidade.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.

Clarice Lispector

Permita-se…experimente!

Está Tudo Certo: Somos o Que Necessitamos - Marcelo Hindi

Está Tudo Certo: Somos o Que Necessitamos
Ser feliz e viver em paz, experienciando amor, saúde e prosperidade é o desejo de toda a gente e força motivadora de toda ação cotidiana, até mesmo quando as ações são dirigidas para a tentativa de evitar sofrimento. Isso pode parecer óbvio -não há nenhuma novidade até aqui- e se você pensa desse modo, saiba que está absolutamente correto. Entretanto, nem sempre o que é óbvio é vivenciado e experienciado de modo consciente. Se sentir prazer e evitar sofrimento são nossas motivações de vida, precisamos rever as importâncias atribuídas a situações, fatos e escolhas, para restabelecer nossa harmonia integral, afinal, ansiedade, stress, sofrimento por apego, ambição descomedida, dentre outras experiências, não correspondem exatamente àquilo que acreditamos ser harmonia integral, não é mesmo?
Quando foi que nos distraímos e deixamos de prestar atenção às nossas necessidades elementares? Por que deixamos de experienciar prazer em viver e complicamos tanto -ou nos deixamos complicar- nosso momento presente? Perguntas há inúmeras, contudo, esse texto tem por destaque a seguinte: "O que pode ser feito, agora, para que experienciemos mais satisfação e qualidade de vida?".
Em algum momento de nossas vidas nós nos sentimos leves, tranquilos, satisfeitos. Agora sentimos tensão, preocupações, anseios, apegos, desejos e tudo isso somado ao excesso de importância que atribuímos ao que é passageiro, resulta em uma relação pouco saudável e em desarmonia com a vida. Muitos podem afirmar que sofrer um pouquinho é normal, trivial, banal e faz parte da experiência de "estar vivo". É essencial o resgate de um tantinho de inocência para se perguntar: "é lugar comum sofrer um pouco? Por que tem de ser assim? Por que não pode ser diferente?". E ao fazer esses questionamentos é possível chegar à conclusão audaciosa de que não tem que ser banal sofrer; que é possível desaprender a sofrer e restabelecer a harmonia integral. Se sofrer em doses é banal, trivial, lugar comum, a partir de agora eu os convido a desconstruir o que é entendido por banal, pois nenhum de nós é banal -somos seres únicos, divinos, potencialmente ilimitados- e chegou o momento de rompermos relações, em definitivo, com conformismo e o adiamento do prazer de viver.
Chegar à conclusão de que viver pode ser uma experiência mágica, prazerosa, inspiradora e saudável, convoca nossa vontade consciente a ações dirigidas nesse sentido. Conhecemos muito bem nosso ponto de partida: é tudo aquilo que constitui nosso presente, como emoções, pensamentos, estado vibracional, relações sociais e etc.
O passo seguinte é definir claramente o nosso ponto de chegada que é a harmonia integral. Lançamos metas em um tempo diferente -o futuro- e começamos a fazer escolhas, reflexões, ações conscientes e bem alinhadas com o que queremos edificar. As referências adotadas para nossas reflexões e autoverificação são simples, mas é muito importante que não só acreditemos nelas; é fundamental que tais referências participem ativamente de cada experiência, ou seja, aquilo em que acreditamos precisa se alinhar àquilo que pensamos, falamos, fazemos e sentimos. Eis a relação de harmonização entre o agir finito (nos palcos da vida) e o agir infinito (no território da Consciência).
O indivíduo em sua estrutura nuclear é portador de Paz e Contentamento verdadeiros e incondicionados. Não precisamos buscar fora de nós aquilo que já é de nossa própria natureza. O que precisamos fazer é revelar em nossas ações esses tesouros da alma. Para isso, pratiquemos a pacificação dos pensamentos e emoções, para que nossas ações e palavras resultem em expressões igualmente pacificadas. O contentamento, por sua vez, é revelado por meio da conscientização de que já somos tudo o que precisamos. Tudo o que o mundo aparente oferece não satisfaz nossa estrutura nuclear, não estamos condicionados a nada. Essa é a percepção da simplicidade do viver plenamente.
Se tivermos ou agirmos no sentido de experienciar os "vasos de barro", é por excedente que a vida nos possibilitou - o exercício de um direito, mas jamais uma necessidade (chamemos de lucro). Quanto aos vasos, como tratei em um texto anterior, denominado vasos de barro, refiro-me a tudo aquilo que é transitório e impermanente - que tem começo e fim. O vaso é feito do barro da terra, e quando o vaso se quebrar, deixar de atender à função atribuída a ele, voltará à terra. Todo vaso quebra cedo ou tarde. É só uma questão de tempo. Nem a própria terra permanece. É muito útil compreender esse fato para compreender as circunstâncias, eventos, objetos, projeções e desejos experienciados.
Tudo na vida está em constante movimento e, no mundo das aparências e impressões, tem um começo e um fim. Nada que é irreal permanece: o que nasce, morre; o que começa, termina. Somente o que é Real permanece e o SER é Real, o Estar, não. O mundo aparente, sensorial, dos fenômenos, com todas as formas e graus de manifestação de energia, tem um começo e, por isso mesmo, um fim. Portanto desbanalizemos o banal, experimentemos a paz e o contentamento e reconheçamos que nossa harmonia integral é incondicionada, e, portanto, já é Presente. A definição de um ponto de chegada serve tão somente para estabelecer um caminho de ação consciente, entre agora e a meta (o caminhar da Realização). Por fim, respondendo à pergunta central "O que fazer?", afirmo com satisfação: "viva cada momento como a oportunidade de Sentir sua Divina Essência e Harmonia com o Todo". Você já É o que Necessita. Sucesso em suas experiências.
Um forte abraço
Marcelo Hindi - Psicoterapeuta Holístico
contato@terapiaviverbem.com.br

 
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