Está Tudo Certo: Somos o Que Necessitamos - Marcelo Hindi

Está Tudo Certo: Somos o Que Necessitamos
Ser feliz e viver em paz, experienciando amor, saúde e prosperidade é o desejo de toda a gente e força motivadora de toda ação cotidiana, até mesmo quando as ações são dirigidas para a tentativa de evitar sofrimento. Isso pode parecer óbvio -não há nenhuma novidade até aqui- e se você pensa desse modo, saiba que está absolutamente correto. Entretanto, nem sempre o que é óbvio é vivenciado e experienciado de modo consciente. Se sentir prazer e evitar sofrimento são nossas motivações de vida, precisamos rever as importâncias atribuídas a situações, fatos e escolhas, para restabelecer nossa harmonia integral, afinal, ansiedade, stress, sofrimento por apego, ambição descomedida, dentre outras experiências, não correspondem exatamente àquilo que acreditamos ser harmonia integral, não é mesmo?
Quando foi que nos distraímos e deixamos de prestar atenção às nossas necessidades elementares? Por que deixamos de experienciar prazer em viver e complicamos tanto -ou nos deixamos complicar- nosso momento presente? Perguntas há inúmeras, contudo, esse texto tem por destaque a seguinte: "O que pode ser feito, agora, para que experienciemos mais satisfação e qualidade de vida?".
Em algum momento de nossas vidas nós nos sentimos leves, tranquilos, satisfeitos. Agora sentimos tensão, preocupações, anseios, apegos, desejos e tudo isso somado ao excesso de importância que atribuímos ao que é passageiro, resulta em uma relação pouco saudável e em desarmonia com a vida. Muitos podem afirmar que sofrer um pouquinho é normal, trivial, banal e faz parte da experiência de "estar vivo". É essencial o resgate de um tantinho de inocência para se perguntar: "é lugar comum sofrer um pouco? Por que tem de ser assim? Por que não pode ser diferente?". E ao fazer esses questionamentos é possível chegar à conclusão audaciosa de que não tem que ser banal sofrer; que é possível desaprender a sofrer e restabelecer a harmonia integral. Se sofrer em doses é banal, trivial, lugar comum, a partir de agora eu os convido a desconstruir o que é entendido por banal, pois nenhum de nós é banal -somos seres únicos, divinos, potencialmente ilimitados- e chegou o momento de rompermos relações, em definitivo, com conformismo e o adiamento do prazer de viver.
Chegar à conclusão de que viver pode ser uma experiência mágica, prazerosa, inspiradora e saudável, convoca nossa vontade consciente a ações dirigidas nesse sentido. Conhecemos muito bem nosso ponto de partida: é tudo aquilo que constitui nosso presente, como emoções, pensamentos, estado vibracional, relações sociais e etc.
O passo seguinte é definir claramente o nosso ponto de chegada que é a harmonia integral. Lançamos metas em um tempo diferente -o futuro- e começamos a fazer escolhas, reflexões, ações conscientes e bem alinhadas com o que queremos edificar. As referências adotadas para nossas reflexões e autoverificação são simples, mas é muito importante que não só acreditemos nelas; é fundamental que tais referências participem ativamente de cada experiência, ou seja, aquilo em que acreditamos precisa se alinhar àquilo que pensamos, falamos, fazemos e sentimos. Eis a relação de harmonização entre o agir finito (nos palcos da vida) e o agir infinito (no território da Consciência).
O indivíduo em sua estrutura nuclear é portador de Paz e Contentamento verdadeiros e incondicionados. Não precisamos buscar fora de nós aquilo que já é de nossa própria natureza. O que precisamos fazer é revelar em nossas ações esses tesouros da alma. Para isso, pratiquemos a pacificação dos pensamentos e emoções, para que nossas ações e palavras resultem em expressões igualmente pacificadas. O contentamento, por sua vez, é revelado por meio da conscientização de que já somos tudo o que precisamos. Tudo o que o mundo aparente oferece não satisfaz nossa estrutura nuclear, não estamos condicionados a nada. Essa é a percepção da simplicidade do viver plenamente.
Se tivermos ou agirmos no sentido de experienciar os "vasos de barro", é por excedente que a vida nos possibilitou - o exercício de um direito, mas jamais uma necessidade (chamemos de lucro). Quanto aos vasos, como tratei em um texto anterior, denominado vasos de barro, refiro-me a tudo aquilo que é transitório e impermanente - que tem começo e fim. O vaso é feito do barro da terra, e quando o vaso se quebrar, deixar de atender à função atribuída a ele, voltará à terra. Todo vaso quebra cedo ou tarde. É só uma questão de tempo. Nem a própria terra permanece. É muito útil compreender esse fato para compreender as circunstâncias, eventos, objetos, projeções e desejos experienciados.
Tudo na vida está em constante movimento e, no mundo das aparências e impressões, tem um começo e um fim. Nada que é irreal permanece: o que nasce, morre; o que começa, termina. Somente o que é Real permanece e o SER é Real, o Estar, não. O mundo aparente, sensorial, dos fenômenos, com todas as formas e graus de manifestação de energia, tem um começo e, por isso mesmo, um fim. Portanto desbanalizemos o banal, experimentemos a paz e o contentamento e reconheçamos que nossa harmonia integral é incondicionada, e, portanto, já é Presente. A definição de um ponto de chegada serve tão somente para estabelecer um caminho de ação consciente, entre agora e a meta (o caminhar da Realização). Por fim, respondendo à pergunta central "O que fazer?", afirmo com satisfação: "viva cada momento como a oportunidade de Sentir sua Divina Essência e Harmonia com o Todo". Você já É o que Necessita. Sucesso em suas experiências.
Um forte abraço
Marcelo Hindi - Psicoterapeuta Holístico
contato@terapiaviverbem.com.br

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