O que você ama?

O segredo da vida por Roberto Dantas

O segredo da vida

Já vou avisando... não sei! Você pode estar se perguntando: "Mas por que então colocar um

título como esse?". Explico: É que quero mostrar a você que o segredo da vida é um tesouro com o qual nascemos e que está escondido nas profundezas de nosso EU e, portanto, somente quem poderá chegar mais perto dele no universo é você mesmo!
O caminho para desvendar esse segredo é o trabalho íntimo de aperfeiçoamento pessoal e busca interna de conhecimento sobre si mesmo. Mas por onde começar?
O primeiro passo é fazer uma retrospectiva e buscar em todas as fases de sua vida quais eram suas maiores motivações, seus maiores desejos e relacioná-los num papel. Em seguida, procure refletir sobre cada um desses desejos e que sentimentos eles traziam pra você em cada época. Por que eram importantes naquele momento?
Reflita sobre se foram concretizados e, em caso negativo, o por quê? Qual a importância desses desejos terem sido concretizados? E qual a importância que teriam os desejos que não foram concretizados?
Esse trabalho inicial servirá pra você ter consciência de algumas questões que irei colocar agora. Nossos desejos nos motivam a fazer coisas que nos trazem prazer, e é como a Energia Divina (Deus) nos direciona demonstrando assim Sua vontade. Nossos potenciais são imensos e podem ser descobertos se seguirmos esses sinais Divinos que existem em nós. Sentimentos negativos como, por exemplo, a tristeza e mesmo o tédio, indicam que estamos estagnados e fora do caminho Divino.
A vida é movimento, tudo no universo se movimenta, desde a menor partícula de uma molécula até as galáxias e nossa alma necessita de movimento do corpo físico, pois através dele é que

A vida é movimento, tudo no universo se movimenta, desde a menor partícula de uma molécula até as galáxias e nossa alma necessita de movimento do corpo físico, pois através dele é que ela pode exercer seu papel Divino no universo.
Muitas vezes, as coisas não vão bem em nossas vidas e acreditamos que não temos sorte, mas não é verdade, todos nós temos a mesma possibilidade e potencial para sermos felizes, aliás, é nossa obrigação e razão de estarmos vivos. A felicidade nos impulsiona, traz-nos motivação, pois é o motivo de estarmos vivos. O entusiasmo mostra que estamos no caminho certo, no caminho de nossa missão, desejos mostram nossas potencialidades.
As dificuldades são criadas por nós mesmos, por nossas crenças internas, obstáculos que criamos dentro de si para nos defendermos de perigos em determinadas fases de nossas vidas, mas que muitas vezes o mantemos, por medo, insegurança, e que já não são necessários e até atrapalham nossas vidas atualmente.
O papel de nossa consciência é analisar e definir com coragem quais caminhos devemos seguir, ou não, em nossas vidas, com responsabilidade sobre a vida e o universo, compreendendo que quebrar barreiras e obstáculos da crenças internas é evoluir. E que seguir o caminho do desejo e da vontade é seguir seus próprios sonhos e que estes lhe mostram a trilha para o tesouro interior e é o próprio caminho da evolução, em busca da paz, que é a própria felicidade espiritual.

ela pode exercer seu papel Divino no universo.

Respeitando a escolha do outro.

 

 

Foto

Dor.

 

Dissolvendo emoções negativas em 3... 2... 1... por Mariana Viktor.

Dissolvendo emoções negativas em 3... 2... 1...

- Caraca! Por que não consigo mudar meu comportamento se sei que ele me traz problemas?!
Todo mundo já se fez essa pergunta. E o "caraca!" tem sentido: se a gente sabe que precisa mudar, por que não muda?
Por causa da emoção.
Se a coisa estivesse só na cabeça, como uma ideia, era facinho mudar. Bastava trocar um ponto de vista torto por outro que fizesse sentido... mas quando junta emoção à ideia, você tem uma crença. E daí, pra mudar, complica. Pode ver: todo fanático é fanático justamente porque emocionaliza seu ponto de vista e o transforma numa crença. Veja o que acontece no Oriente Médio, nos estádios de futebol ou numa discussão de casal. "Você NUNCA me ouve!" "Você SEMPRE deixa a cueca no chão do box!"

Se você quer parar de comer alimentos que engordam, por exemplo - porque sabe que eles vão afetar seu peso, saúde e autoestima -, mas uma emoção sussurra no seu ouvido que você precisa comer todo o bolo de chocolate "pra se acalmar" ou "preencher um vazio no estômago", é certo que continuará comendo até não sobrar migalha. E quando estamos diante de uma crença, seja própria ou alheia, não adianta blábláblá, pensamento positivo, argumentos racionais - a emoção vence sempre e parece ganhar até mais força se tentamos fazer queda de braço com ela. O velho Shakespeare estava coberto de razão quando disse que o coração tem razões que a própria razão desconhece.
Bem, e o que fazer, então, para que não fiquemos eternamente presos em algum lugar do passado? Como falar com o coração e dissolver as emoções negativas congeladas há tanto tempo, às vezes há décadas, para que elas desapareçam e deixem a vida fluir e nós com ela?
A primeira coisa a fazer é reconhecer a emoção ou as emoções que estão pegando: "estou com medo de...", "estou com raiva de...", "estou me culpando por...", "estou triste porque..." Isso vai trazer a emoção pra luz da consciência, tirando-a dos subterrâneos onde se esconde. É o primeiro passo.
Depois, é possível anular a força dessa emoção usando algumas técnicas eficientes, seguras e muito simples, como a EFT ou Emotional Freedom Techniques, também conhecida como acupuntura emocional sem agulhas. Se a EFT não fizer efeito é sinal de que existe por baixo outra emoção que deu origem à emoção aparente - e neste caso o ideal é procurar um profissional experiente em EFT que ajude você a identificar o que está escondido aí dentro, para então acessar a emoção correta e anular seu peso e influência em sua vida.
A dificuldade de localizar a emoção deve-se ao fato de muitas vezes ela estar alojada lá na infância e ter desaparecido da memória a que temos acesso. Mas o fato de ter desaparecido da memória acessível não significa que tenha deixado de influenciar nossa vida. Atendi a vários clientes, por exemplo, cujo trauma de nascimento afetava a vida pessoal, afetiva e profissional. E como saber que era o trauma de nascimento que causava tantos bloqueios? Porque uma vez que a EFT foi feita especificamente pra essa questão, as pessoas conseguiram modificar seu comportamento naturalmente diante dos mesmos desafios. E como diferentes comportamentos geram diferentes resultados, a mudança se torna visível.

Porém, nem sempre o nó é tão evidente, e muitas vezes pode ter sido originado por algo aparentemente banal, mas que foi interpretado de forma superlativa, distorcida ou completamente equivocada, gerando bloqueios mais difíceis de localizar.
Feita a limpeza das emoções que seguram nossa vida no modo freeze é só seguir atento pra não deixar novas emoções negativas se acumularem.
E como fazer isso? Expressando-as no momento em que surgirem. Não, isso não significa gritar, quebrar as coisas e socar a cara das pessoas quando a raiva chegar. E nem sentar na calçada arrancando os cabelos de frustração caso algo não tenha dado certo, ou chorar um rio Amazonas no meio do expediente quando ficar triste. Significa apenas expressar a emoção:
- Você pode se habituar a dizer "não" sempre que for o caso e sem alterar um músculo do rosto nem produzir 1 grama de adrenalina. Um "não" dito na hora certa evita muitos terremotos que poderiam acontecer se você tivesse dito "sim" contra a sua vontade.
- Se a frustração ou tristeza foi causada por alguém que prometeu e não fez, diga a essa pessoa como está se sentindo. Não precisa alterar a voz, basta dizer. Só.
- E se for impossível expressar a sua emoção diretamente pra pessoa, desabafe escrevendo ou conversando com algum amigo. Você vai perceber que, mesmo que a chateação continue presente, a carga emocional diminuiu bastante e o problema tornou-se mais administrável.

Quanto você aguenta para seguir em frente ?

Ignore para ser feliz!

Não Desista!por Damásio de Jesus.

Não Desista!

O voo até a Lua não é tão longo.
As distâncias maiores que devemos percorrer
estão dentro de nós mesmos.
(Charles de Gaulle)

O voo sublime, elevado, não acontece por acaso. É resultado de um esforço mental árduo: é preciso pensar com clareza, ter coragem e muita confiança.
Contam que certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede, quando chegou a uma casinha velha - uma cabana desmoronando, sem janelas ou teto, batida pelo tempo. O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra na qual se acomodou, fugindo do calor do Sol.
Olhando ao redor, viu uma velha bomba d'água, bem enferrujada, a uns cinco metros de distância. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela e começou a bombear, a bombear, a bombear, sem parar. Nada aconteceu. Desapontado, caiu prostrado para trás e notou, ao seu lado, uma velha garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia: "Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo. Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir".
O homem arrancou a rolha e, de fato, lá estava a água: a garrafa estava quase cheia! De repente, ele se viu num dilema. Se bebesse aquela água, poderia sobreviver, mas se a despejasse toda na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá do fundo do poço. Ou talvez não. Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca, fria, ou beber a água da velha garrafa e desprezar a mensagem? Deveria perder toda a água, na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabe quando?
Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear, e a bomba pôs-se a ranger e chiar incessantemente. Nada aconteceu! A bomba foi rangendo e chiando. Surgiu, então, um fiozinho de água, depois, um pequeno fluxo e, finalmente, a água jorrou com abundância!
Para grande alívio do homem, a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela, ansiosamente. Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante. Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante. Encheu-a até o gargalo, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota: "Creia-me, funciona. Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta".
As pessoas que se arriscam a viver assim verdadeiramente alcançam vôo elevado, sublime. Vivem acima da mediocridade. Não desista quando as coisas derem errado, como, às vezes, acontece: quando a estrada na qual você caminha com dificuldade parece íngreme demais; quando os fundos estão baixos e as dívidas, altas; quando você quer sorrir, mas tem de suspirar. Quando o cuidado o pressionar um pouco para baixo, descanse, se precisar, mas não desista, pois a vida é esquisita com suas idas e vindas. Como cada um de nós, às vezes, aprende, muitos fracassos ocorrem quando se poderia tê-los vencido, se tivesse resistido. O sucesso é apenas o fracasso virado pelo avesso, a tinta prata das nuvens da dúvida.
Você nunca sabe dizer quão próximo está: pode ser perto e parecer tão longe! Aferre-se à luta ao receber os golpes mais duros. Quando as coisas parecem piores é que você não deve desistir!
Texto sem indicação de autoria, modificado por Damásio de Jesus.

Foco no seu objetivo.

Vai passar…

Você acredita em si mesmo? por Vinicius Francis

 

Você acredita em si mesmo?

Você acredita em si mesmo? Esta é uma boa questão para refletirmos no dia de hoje, porque temos tantos objetivos, sonhos e metas! Entretanto, no meio do caminho existe a necessidade de fazermos a nós essa pergunta.
Eu lhe digo que sem a resposta positiva, nada está valendo a pena. E nada chegará onde realmente você almeja. A confiança em si é o caminho por onde a energia de Deus percorre para realizar a manifestação. Sem ela, nosso empenho está sendo "jogado no ralo".
Ter sonhos, pensar neles e idealizar coisas na vida futura é bom, desde que não fique apenas nisso. Porque sonhos sem atitudes concretas em prol de sua efetivação não passam de ilusões. E as ilusões nos machucam e destroem a nossa vida, arrasam-nos. Quanto tempo levamos após uma desilusão para catar os cacos de nossos sonhos mal planejados? Demora, é difícil reconstruir.
Por isso que quando desejamos algo é preciso pautar esse "querer" nas atitudes. E qualquer atitude neste âmbito tem base na confiança em si mesmo. Você não sai do lugar sem esse precioso ingrediente. As coisas não andam. Pensamento positivo é força, é propulsão, entretanto, eles não podem fazer você andar e nem as suas coisas. Mas suas ações inteligentes e ousadas, podem.
Quem você é pra si mesmo? O quanto se reconhece? Você se apoia? Motiva-se ou espera que os outros o façam? O quanto acredita que pode chegar lá? Quando pensa em seus objetivos, qual é a resposta mais forte que dá para si mesmo? "Eu vou conseguir" ou "Seria tão bom se isso fosse real"? Todas as suas opiniões acerca de suas metas e de sua vida estão relacionadas à forma como você se enxerga.
Vitorioso ou coitadinho derrotado, escolha a sua posição na vida. E entenda que tudo tomará o rumo apontado por você e por sua decisão. O coitado não se move, só se queixa, reclama, idealiza, ilude-se e espera um dia, quem sabe, poder se realizar. Todavia, ele mesmo, não faz nada para que seus planos se concretizem.
Os motivados e polarizados no sucesso agem por instinto, estão ligados na sua coisa, no seu bicho e têm isso como sua referência, como seu guia. Quem acredita em si mesmo não desiste, não se deixa abater pelos "nãos", não esmorece, não desanima quando vê a realidade soprando contra. Na verdade, nenhuma realidade sopra contra, ela é apenas o produto de nossa energia descontrolada e alimentada erroneamente no passado.
O que importa é agora, é a sua decisão neste momento diante de si mesmo e da vida. O que você quer? Conquistar, realizar-se e viver uma vida de triunfos e glória? Ou quer passar sua reencarnação escondido debaixo das asas de alguém, ou quem sabe do próprio medo? Você decide, o juiz está em seu interior.
Eu tive recentemente uma experiência com algo que gostaria muito de fazer. E claro, sempre vêm os pensamentos de inseguranças, de autodefesa e tal. Só que eu parei e pensei: Se eu não fizer, ninguém fará por mim e passarei o resto da vida pensando em "como seria" ou "onde isso daria se eu tivesse tentado"?
E conclusão: Eu fui, eu fiz, eu encarei. E os frutos? Os melhores. E o orgulho (orgulho bom) que fica dentro da gente? E a apreciação por si mesmo? Não tem preço! A sensação é maravilhosa!
Confiar em si mesmo e acreditar que pode fazer seu peito abrir, sua esperança se renovar e seu ser se preencher com uma certeza que somente os fortes podem ter.
Pois somente os fortes vivem pautados em sua fé, a fé no invisível, no improvável, mas que a partir do momento em que se torna crível, torna-se tão natural como qualquer outra coisa. Acredite em si mesmo, você pode ir muito além do que já foi ou de onde sonha chegar.
Ninguém perde por acreditar em si mesmo; perdemos quando fazemos o oposto. Sustente isso em você, guarde a sua certeza e aja conforme ela.
Seja Feliz!!!

Já amou hoje?

A resposta está dentro de você mesmo.

O real valor da sua origem.

Foto: Bom conselho.

Qual a dor que se repete em sua vida? :: Rosana Braga ::

 

Qual a dor que se repete em sua vida?

 

Já reparou que algumas pessoas parecem estar destinadas a viver repetidamente a mesma situação que lhes causa profunda angústia e dor? Quando o assunto é amor, essa repetição é mais comum do que supomos. Até porque, algumas pessoas passam por isso justamente porque não se dão conta de que se trata de uma reprise da mesma dinâmica.
Por exemplo, pessoas que sempre são traídas. Começam e terminam relações, e a traição está lá, dando o ar de sua desgraça. Outras sempre são abandonadas. A relação começa muito bem, mas o tempo vai passando e, de repente, aparentemente sem razão que justifique, o outro vai embora. Não quer mais.
Tem aquelas também que parecem viver amores com tempo predeterminado de validade. Para algumas, nunca passa de um ano. Para outras, pode ser que dure dois, mas nunca chega aos três. Não sei, mas por algum motivo que elas não compreendem, a coisa não vai pra frente.
O fato é que tais exemplos estão apontando para uma única conclusão: a lição ainda não foi aprendida! Costumo dizer que não há escola mais justa e sábia que a vida. Porque não importa classe social, raça, cor ou profissão, depois que nos tornamos adultos e responsáveis por nossas escolhas e atitudes, sejam elas conscientes ou inconscientes, teremos de aprender a lidar com as consequências.
E se a dor está se repetindo, a legenda é: "enquanto você não descobrir o que você tem a ver com essa situação, a vida não vai mudar de fase". Portanto, pare, respire fundo, fique em silêncio, conecte-se com seu coração e questione-se: o que estou fazendo para que, de alguma forma, esteja contribuindo para que esta dor se repita?
O que estou fazendo para, de alguma forma, atrair pessoas que, junto comigo, participam desta dor? O que estou pensando e sentindo para que, de alguma forma, sabote minha felicidade e atraia, de novo, esta situação? Porque, não se engane, você tem alguma coisa a ver com isso.
Não estou dizendo que você é responsável pelas atitudes e escolhas do outro. Se o outro o trai, a responsabilidade e as consequências são dele. Mas a dor é sua. A repetição está acontecendo na sua vida. E se você atraiu essa pessoa, e outra, e outra que terminam repetindo esta atitude, então tem algo em você - suas crenças, seus pensamentos e atitudes - que estão influenciando esta recorrência.
Quanto antes você se comprometer com um processo de autoconhecimento e de transformação interior, mais rapidamente você vai conseguir "ser aprovada" nesta fase da vida e passar para a próxima. Subir de nível. Aprofundar no aprendizado.
E como esta é uma questão que julgo extremamente importante e decisiva para desarmar arapucas, desmontar armadilhas, derrubar obstáculos e seguir em frente, tenho lançado uma série de vídeos para ajudar as pessoas a identificarem mais fácil e mais rapidamente quais são suas crenças limitantes, suas travas internas. E, enfim, conseguirem experimentar mais prazer e felicidade em seus amores.
Se você quiser assistir, basta acessar meu canal do youtube Rosana Braga Os vídeos já publicados são "Homem é tudo igual!", "Você armou uma arapuca pra si mesma" e "A sua crença é a sua sentença".
Deixe seu comentário e estará contribuindo para que eu publique novos vídeos que contribuam com o fim da repetição de sua dor! E que, assim, haja bem mais espaço para o amor!

Ciclo da gratidão.

Temos o controle !

O que você faz para isso ?

Foto: É possível! Basta você CRIAR! #QuerSeja

Vamos à luta sem ferir ninguém por Bernardino Nilton Nascimento

Vamos à luta sem ferir ninguém

A nossa cultura exalta a ambição e a luta; o espírito de competição está presente em toda parte do planeta e em todos os seres humanos. Cada um se mantém em plena atividade buscando realizações e oferece um tipo de sentimento de êxito do dever cumprido.
Porém, não podemos nos enaltecer dessas lutas que a vida nos impõe, que combinam com o fracasso e derrota de outrem, no qual fizemos parte. Essa cultura de competições pode ser considerada forte, mas sem sentido moral de uma vitória, onde os fracassos de alguns foram o trampolim para o sucesso de outros.
Não quero denegrir nenhum tipo de competição, acredito que elas existem para estimular a todos e buscar forças que estão escondidas dentro de cada um de nós. Mas essa força tem que vir com o sabor das vitórias, sem olhar as derrotas alheias como fracassados fossem nossos oponentes. Em uma disputa, todos são vitoriosos em conhecimento e aprimoramento. O chamado fracasso de hoje pode e deve se tornar a vitória de amanhã. Cabe aos que se sentem derrotados estimular sua força interior, analisar os erros e seguir em frente, que a vitória com certeza chegará.
Mas como a filosofia da vida está enraizada na insegurança e no medo do fracasso, implica-se que todas as outras pessoas são inimigas potenciais e glorifica-se a autoafirmação truculenta, a "dureza", em vez da capacidade de colaborar para o bem comum das pessoas de todas as classes sociais, religiosas e políticas.
Vencendo o medo das derrotas e dominando sua ansiedade, tornando-se uma pessoa equilibrada, certamente vai ser admirado; isso já basta para se sentir vitorioso.
Não deixe a idade avançar para conhecer seus aprimoramentos e lições; quando chegar a este ponto, só vai restar ter maior convicção sobre a crença pessoal e as demonstrações. Que tal não esperar que os anos ditem a hora? Todos nós precisamos de uma concordância universal de como é importante desejar a felicidade do próximo para sustentabilidade da vida no planeta.
Fazer um planeta sustentável é acreditar que podemos ser sustentáveis uns com os outros, lutar pela vida sem ferir o próximo.
Por muito valiosas e úteis que possam ser a percepção e a compreensão, elas devem estar presentes em todas as idades. Não esperem para sentir que sejamos cruéis em determinado momentos, não esperem que as lembranças batam na consciência e mostrem os filmes das atitudes e ações ruins que feriram alguém.
Com base nas observações no meu eu interior, acredito que estamos um pouco longe da média que buscamos alcançar de uma boa qualidade de vida. Compreendo os motivos e propósitos de uma competição, não com o objetivo de ver o derrotado, mas de ajudar o maior número de pessoas a sentir o sabor da vitória.
Muitos não sabem nada a respeito da natureza humana e que os mais simples dos seres são capazes de ter a compreensão do que realmente vale a pena viver. Lutar pela sua sobrevivência com dignidade ou partir para uma batalha de poder, onde se fere própria alma.
Acredito que cada um de nós deveria comemorar seu nascimento quando realmente se conhecesse melhor, e não mais desejássemos ferir alguém, sejam quais forem os motivos. Neste dia é que realmente começamos a nascer para vida, para Deus.
Depois de travar uma batalha interna é que vamos expulsar os maus pensamentos e em seguida começar a enxergar a verdadeira vitória, reconhecendo que podemos lutar por uma vida melhor sem ferir o próximo.
Está na base lógica da alma que o amor resiste a tudo. Por todas as batalhas sangrentas, por todas as injustiças, por todas as crueldades, por todas as desigualdades sociais, o amor ultrapassou a compreensão humana e é a única esperança de um mundo melhor para todos.
Sempre vivemos com grandes descobertas, descobertas essas que acarretaram tremendas transformações em nossa vida material. Porém, ninguém, por mais que estudasse, conseguiu chegar perto do que é o amor em sua plenitude. Um sentimento muito além do nosso tempo, muito além das nossas vidas.
Podemos, de algum modo, ser aquilo que será percebido pela outra pessoa, isso depende do grau que queremos ser vistos. Porém, não podemos esquecer que todas as lembranças são nosso próprio retrato. Então, o grau em que podemos criar, em relação a facilitar o desenvolvimento do próximo, não será sacrifício de uma luta, e sim, de um conjunto de boas atitudes, de boas ações e de iluminadas energias. É o retrato que vamos levar para além da vida!
BNN

Vivendo intensamente.

Foto: Siga seu caminho.

Sutil diferença.

A Felicidade è estar vivo!!

Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é Fevereiro... Adriana Falcão.

 

Pratique o abraço diário!

Viva, porque a vida não espera!

Existem pessoas perfeitas para nós!

Valorize-se.

Respeitando os Limites por Maria Cristina Tanajura

Respeitando os Limites

Vivemos neste planeta que, na verdade, é uma grande escola, coabitando com pessoas que estão nos mais variados degraus de evolução, embora na maioria, sejamos todos muito necessitados de aprendizado. Poucos chegaram e chegam aqui pra nos ensinar e muitas vezes são muito mal recebidos ou compreendidos.
Jesus foi assassinado, Gandhi, Sócrates e Martin Luther King também. Guardando as devidas proporções também o foram John e Robert Kennedy, fora os que nem chegamos a saber, pois nos foi dito que se suicidaram ou que morreram de doenças. Talvez nem tivesse sido por essas razões que partiram...
Infelizmente, a Sombra tenta apagar a Luz a qualquer preço, mas isto não é possível nem jamais o será. O que é necessário é que se tenha a devida compreensão de que há pessoas com quem a gente convive que não têm ainda a condição de nos entender. Por mais que tentemos isto, é uma questão de nível espiritual. Sempre haverá muitos que estão mais evoluídos que nós e também inúmeros que se encontram menos capazes, ainda, de compreender o que já conseguimos aceitar como verdade. Se não tivermos isto em mente, dificilmente conseguiremos viver em sociedade de uma forma razoavelmente saudável, pois estaremos sendo levados a julgar, a criticar, o que não nos leva a nada de bom ou de construtivo.
O exemplo é o grande mestre! Vivendo de acordo com o que realmente somos, agindo como achamos certo, estaremos mostrando o nosso caminho, sem muitas palavras e sem discussões desnecessárias. Jesus assim o fez e seu exemplo de bondade, de simplicidade, de compreensão para com a ignorância de todos nós, até hoje assinala um caminho verdadeiro de paz e felicidade!
Quando compreendemos que muitos não podem ainda compreender o que talvez já compreendamos, ao invés de críticas, lhes daremos compreensão e compaixão - que é uma bela forma de Amor!
O mundo em que estamos vive um momento muito difícil onde está se processando uma divisão entre níveis evolutivos e não estamos todos reunidos por acaso - este não existe. Tudo acontece com um propósito evolutivo. Tornou-se necessário ter uma grande dose de paciência para continuar caminhando, pois o que está se passando em torno de todos nós chega a ser inacreditável, estarrecedor. Mas está tudo previsto, mesmo assim. Importante é continuar caminhando, procurando se relacionar com os que encontrarmos, da forma mais pacífica possível. Ajudando a quem quiser ser ajudado - se a gente tiver como - e aceitando que muitos ainda não sentem que precisem sequer de ajuda. E aprendendo com quem pode nos ensinar o que necessitamos.
O Livre-Arbítrio é um direito de todo o ser vivo! Inerente à nossa natureza humana. O nosso Pai Criador permite que caiamos quantas vezes sejam necessárias, para nosso próprio aprendizado. Precisamos fazer o mesmo com os que nos cercam. É fácil? Não é não, mas é o certo.
Dizem os irmãos já desencarnados que quando partimos para uma outra dimensão somos atraídos para o plano que merecemos, para aquele com o qual nos afinamos. Aí, sim, deve ser bem mais simples viver! Mas enquanto estamos cursando a escola chamada Terra, precisamos lembrar que a paciência é um requisito indispensável para que possamos bem viver por aqui.
Acredite que estou procurando exercitar tudo que estou escrevendo, para o meu bem e o das pessoas que estão à minha volta. Jamais pensei - nem nos meus piores pesadelos - de assistir ao que estou sendo levada a presenciar. Tempos muito tristes esses nossos, mas lembremos que o Amor de nosso Pai se revela a todo instante especialmente no lindo céu azul que nos envolve. Precisamos olhar a Natureza com mais cuidado e perceberemos que mesmo que os pássaros estejam diminuindo em número, continuam cantando - alegrando todos nós. Que o mar, mesmo sendo invadido diariamente por toneladas de poluição, no mundo todo, continua no seu movimento de ida e vinda, e com suas algas oxigenando a atmosfera, da forma melhor possível. Que mesmo que a chuva seja ácida, como os cientistas declaram, continua a molhar a terra, para que as plantações floresçam. Assim, nós precisamos continuar dando o melhor de nós mesmos, pois o pouquinho que pudermos fazer, certamente melhorará o mundo e talvez alguém que nos olhe enquanto buscamos acertar, também nos siga, fazendo o mesmo, logo adiante.
Que o Sol nasce a cada manhã, não temos como duvidar.
Não podemos desanimar. Precisamos resistir, pois de nada adianta a gente ficar na beira da estrada, justo agora que já estamos perto da implantação de uma nova consciência.
Vamos confiar no Amor e seguir sempre pra frente, pois tudo isto vai passar um dia e queremos ser parte do grande número daqueles que tiveram uma fé maior do que o desânimo!

Quero Ser Feliz Também - Natiruts

Não permita!

O você quer levar?

 

“A escola futurista É aquela que de olho no amanhã Ajusta as falhas do ontem Sem perder o contato com o hoje. “ --Nildo Lage

 

Já viveu hoje??

A capacidade de estar só por Teresa Cristina Pascotto

A capacidade de estar só

 

Quando estou sozinha, aproveito para estar verdadeiramente comigo. Faço um mergulho em mim e fico apenas me observando, para descobrir quem eu realmente Sou. Adoro isso!
Não fico buscando alguém para me fazer companhia porque sei que isso seria apenas uma distração, um faz-de-conta de que estou com alguém, quando na verdade continuo sozinha. E isto não é solidão, mas apenas solitude. Aprendi a conviver comigo há muito tempo, mesmo na infância, adorava brincar sozinha; essa sempre foi uma capacidade natural que minha alma escolheu trazer. Tinha irmãos, mas não me importava se alguém me acompanhasse ou não em minhas aventuras e brincadeiras, pois sempre estava comigo e feliz. Sempre fui minha melhor companhia. Não estou dizendo que não gostava de brincar e estar com os outros e que não aprecio a presença de outras pessoas. Claro que aprecio, mas não dependo de ninguém para ser feliz. Sou feliz comigo mesma.
E é isso que eu procuro transmitir e "ensinar" para todas as pessoas à minha volta. Quando estou com alguma pessoa, procuro manter-me dentro de mim, de forma a que a pessoa não me invada de nenhuma forma - seja despejando sua negatividade, seja "tirando" minha energia para si -, mas tenho sempre a firme intenção, em meu coração, de emanar a melhor energia amorosa e todas as "luzes-informações" de todo o meu aprendizado na minha jornada de alma, para que a pessoa possa, à sua maneira, aprender a mudar suas necessidades internas, ou seja, para que a pessoa possa aprender também a não precisar estar com alguém, ou ser reconhecida e validada por outros, para se sentir alguém, para se sentir inserida no mundo. Eu aprendi a não ter necessidade de ser reconhecida, validada e, principalmente, de ser aceita pelo mundo para me sentir feliz. Minha alma, como todas as almas, não precisa, absolutamente, de nada nem de ninguém para se sentir plena em si mesma.
Se algum dia eu precisei ser aprovada pelo mundo para me sentir incluída e aceita, foi porque meu ego assim queria. Foi somente com um árduo e perseverante trabalho interno que consegui desenvolver essa capacidade de estar sozinha - sem ninguém ao meu lado -, para então desenvolver a capacidade de estar em minha solitude, acompanhada apenas de minha Presença Divina. Hoje, que já vivo feliz dessa maneira, me sinto muito mais no mundo, muito mais interagindo com as pessoas de uma forma verdadeira, do que sentia e vivia no passado. Mas quero deixar claro que não é algo mágico e que ainda continuo me desenvolvendo e me firmando nesse aspecto.
Porém, essa forma verdadeira de me relacionar com as pessoas, em todos os meus relacionamentos, não é uma forma agradável para os outros, pois eles não compreendem essa maneira de se relacionar. Eles querem que eu "seja deles", de qualquer forma, querem interagir da velha maneira, onde um domina o outro, onde um abandona o outro, num jogo sem fim de domínio, disputa de poder, desavenças, de torpor para que não sintam a dor que isso causa.
As relações são sempre baseadas nesses aspectos. Todos precisam "possuir" alguém, de forma explícita ou velada, para se sentirem "seguros". O problema é que quando aprisionamos alguém, tornamo-nos igualmente prisioneiros, pois precisamos estar ali, vigiando nosso refém, pois se nos distrairmos, ele fugirá. A dor é intensa para todos, pois se em um contexto aprisionamos determinada pessoa, inconscientemente, em outro contexto, essa mesma pessoa nos aprisiona igualmente, também inconscientemente. Quando uma pessoa - na fisicalidade - é sequestrada e levada para um cativeiro, ela "sofre menos", pois pelo menos ela sabe porque está sofrendo, sabe que está presa por seu sequestrador. Mas quando a pessoa está presa num cativeiro, em uma realidade paralela, ela sofre as mesmas sensações de aprisionamento e de medo de seu sequestrador, vive aflita, ansiosa e em pânico, mas desconhece a causa de suas aflições, pois tudo está acontecendo num nível tão profundo e tão oculto, que se ela não tomar consciência e não buscar recursos para se libertar, continuará presa "para sempre" e seu quadro psíquico, emocional e espiritual, vão piorar cada vez mais.
Mas essa pessoa não é uma vítima, ela é igualmente responsável por seu sequestro e por ser mantida em seu cativeiro, pois foi por seu sentimento de inferioridade, de injustiça, de não pertencer, de não ser aceita, amada e aprovada, que ela fez de tudo para ser tão desejada, tão "amada" e tão especial e exclusiva na vida de alguém - pois só com essa intensidade, de alguém querendo-a só para si, é que ela se sente amada -, que ela atraiu alguém que fosse tão fissurado e obcecado por ela, a ponto de querer que ela fosse só sua e, por isso, a arrastou para seu cativeiro, para tê-la só para si. A pessoa sequestrada, apesar de todo o sofrimento que isso lhe causa, é tão desamparada e tão solitária em sua vida, que quando sente que alguém a quer possuir, pela energia de envolvimento que o sequestrador emana, ela se sente envolvida por uma energia de falsa proteção e falso amor.
Por sua carência e sua incapacidade de ser feliz consigo mesma e apenas em si mesma, essa pessoa sequestrada se entregou facilmente nas mãos de seu sequestrador, pois, no início, ele aparentou ser seu salvador, por ter vindo resgatá-la do sofrimento da solidão e do sentimento de não pertencer. Assim, o cativeiro se torna um lugar acolhedor e um esconderijo, pois fora dali, a sequestrada se sente vulnerável e não amada.
Todos os seres humanos, em níveis e intensidades diferentes, vivem esse tipo de experiência. Sendo sequestrados e sequestradores. Antes mesmo de descobrirmos onde somos prisioneiros e onde aprisionamos, precisamos perceber as nossas sensações internas. Se sentimos que estamos bloqueados, estagnados demasiadamente e se nos sentirmos presos em algo ou alguém, com certeza isso indicará que estamos em algum - ou alguns - cativeiro(s). E se sentirmos culpa ou uma sensação de grande desconforto quando percebemos o sofrimento e as limitações de alguém muito próximo a nós, isso indicará que estamos aprisionando essa pessoa. Se formos minimamente honestos e capazes de perceber essa realidade dentro de nós, já teremos dado um grande passo em nossa libertação e na libertação dos outros.
Mas é preciso que tenhamos muito mais força de vontade de criarmos de verdade essa libertação geral. Precisaremos ser perseverantes e estarmos preparados para as reações que esse processo gerará, tanto em nós, quanto nos outros. Somos todos dependentes uns dos outros, não somente nos relacionamentos mais íntimos e familiares, mas até mesmo nas interações sociais mais superficiais; estamos sempre criando e recriando esses mesmos contextos, em níveis mais superficiais, porém, igualmente destrutivos para todos.
Enfim, a vida é um grande jogo e essa é a grande dinâmica de todos os jogos, de todos os egos. Tornamo-nos exímios jogadores-ego e só começamos a buscar mudança real em nossa vida, quando esses jogos começam a nos trazer um sofrimento potencializado. Antes, jogávamos e criávamos anestesias e outros vícios para não sentirmos o sofrimento que esses "jogos mortais" sempre nos causaram. Mas quando nossa alma determina que é momento de dar início ao fim dos jogos do ego, ela mesma, apesar de estar limitada em sua expressão, com seu poder magnético, começa a determinar os eventos internos e externos, para que os jogos do ego, que antes suportávamos e até apreciávamos, comecem a nos incomodar até o ponto de nos fazer sofrer intensamente. Infelizmente, é somente quando o sofrimento se torna insuportável é que o ego toma a atitude de buscar recursos para se livrar do sofrimento. Reforço que ele só quer se livrar do sofrimento, ele não quer mudar os jogos, ele quer ferramentas que o ajudem a aprimorar suas jogadas, quer inventar novas jogadas e busca recursos para esse fim. Mas quando essa dor se torna lancinante e insuportável, o ego se vê diante de uma nova situação: por mais que manipule, não consegue mais se aliviar de suas dores. Ele finalmente entende que tem que sair do poder, deixar de ser o jogador, para se tornar apenas um ajudante da alma. Esta sim é a verdadeira e sábia jogadora. A alma, quando assume o poder em nossa vida, inicia um novo tempo, um tempo de jogos divinos e sábios, quando somos jogadores-alma, as jogadas são saudáveis e sempre existe em nós a intenção de que nossas novas jogadas sejam curativas para todos.
Quando a alma assume o lugar de comando em nossa vida - mesmo que ainda limitadamente no início -, a primeira coisa que ela faz é nos guiar para mais profundamente dentro de nós, para um caminho de autoconhecimento profundo, mas com a sabedoria de aprendermos a nos apreciar e a nos aceitar, incondicionalmente. Começamos a descobrir o quão saudável e maravilhoso é estarmos em nossa Presença, o quão divino é aprender a gostar de quem realmente somos, a gostar de nossa humanidade, para finalmente podermos conhecer, apreciar e aceitar a nossa Divindade. Sentimo-nos divinos em nós mesmos, sem precisarmos dos velhos jogos manipulativos e sem precisarmos da presença do outro para nos sentirmos falsamente seguros e amados. É tão poderoso esse amor que desenvolvemos por nós, que isso nos basta. E isso, naturalmente, nos leva a não precisarmos mais dos outros, a não precisarmos mais estar aprisionados em cativeiros, e muito menos precisarmos aprisionar os outros para termos a falsa garantia de sua presença em nossa vida.
Se queremos que alguém fique de verdade em nossa vida, além de não termos mais a necessidade da presença do outro, precisamos libertá-lo verdadeiramente. O outro, quando livre de nossas garras, ficará conosco se sentir conforto dentro disso. Se estamos voltados para dentro de nós, em nossa sublime Presença, nos tornamos muito agradáveis, não somos pegajosos, nem controladores. Somos apenas NÓS. O outro poderá se agradar disso e querer interagir mais prazerosamente conosco ou, apesar de sentir que somos mais agradáveis, ele poderá querer partir para longe de nós. É claro que sentiremos certa dor por sua partida, mas continuaremos inteiros e tranquilos, pois não precisamos mais de ninguém para nos sentir bem.
O primeiro passo fundamental neste processo é desejarmos ser verdadeiramente livres e plenamente estabelecidos em nossa Presença Divina. Mas isto requer coragem e aceitação do medo que sentimos quando desejamos isso. Com esta intenção e o esforço consciente em buscarmos recursos para que isso possa acontecer em nossa vida, a sincronicidade trará os sinais e os recursos de que necessitaremos. Mas é preciso disciplina, coragem e determinação, além de um profundo comprometimento e plena auto-responsabilidade.
Todos os seres humanos vêm capacitados para tal desenvolvimento. Mas ressalto que o fato de aprendermos a viver em nossa Presença e felizes em nossa solitude, não significa que não continuaremos a prosseguir em nossos processos de libertação e desenvolvimento. Não nos tornamos "perfeitos" e livres de todas as condições humanas gerais. Continuaremos a jogar o jogo da vida com o ego, que disputará o poder contra a alma, enquanto vamos nos conscientizando dos jogos, para que nossa alma venha a corrigir as jogadas e assumir o poder, aos poucos, para se tornar a única jogadora.
Sugiro que tomem cuidado com as armadilhas do ego, de fazer com que entendam distorcidamente tudo o que escrevi. Desejem entender com o coração. Não estou dizendo que viveremos no paraíso, mas sim, de uma forma diferente e muito mais prazerosa. Mas isto está apenascomeçando, oscilaremos muito... São os primeiros passos para a Nova Era que ainda está se desenvolvendo.

Charlie Brown Jr. - Uma criança com seu Olhar (acústico)

Quem não ouve a melodia acha maluco quem dança... Oswaldo Montenegro

Aulas de dança--------    marquinhosecamila@gmail.com

A beleza do novo.

A alegria mantém uma espécie de amanhecer em nossa mente e a enche de serenidade firme e perpétua.

 

Prove para sí mesmo!

Um sentido para a vida por Teresa Cristina Pascotto

Um sentido para a vida

Enquanto somos prisioneiros do ego, nossa vida não faz sentido. Por conta disso, o ego tenta desesperadamente encontrar um sentido para que possa se sentir mais pleno e satisfeito. Esse sentido da vida que o ego tanto busca ele nunca encontrará, pois o único sentido real é o que a Alma traz consigo. Somente estando aberto e entregue às forças da alma é que podemos começar a encontrar um real sentido para a nossa vida.
Mas o ego não nos dá trégua e vive encontrando meios de nos fazer querer algo, fazendo de conta que esse algo é o sentido que tanto almejamos. Durante toda a nossa vida, dentro deste padrão de comportamento, acabamos sempre elegendo "um algo" para querer e vivemos obsessões profundas na intenção de valorizar esse algo que se torna nosso objeto de desejo mais intenso. Esse "querer" sem nunca de verdade "ter", passa a ser o sentido do ego e ele acredita mesmo que quando alcançar este algo valioso, ele também encontrará o sentido para a nossa vida. Como isto se torna um circulo vicioso, porque o ego só quer se movimentar, só quer que a nossa vida tenha algum rumo (como no exemplo da "cenoura pendurada à frente do burro"), cria em nós um comportamento obsessivo-compulsivo - para alguns, é somente um comportamento, mas para outros, em estado mais grave, isto se torna uma patologia, o TOC -, onde passamos a vida acreditando que: quando finalmente conseguirmos resolver e realizar nossos intentos, então poderemos descansar e relaxar, pois teremos alcançado nosso sonho mais profundo. Mentira. O ego é ignorante e se acha o senhor da verdade.
Um exemplo: quando algumas pessoas são obcecadas pelo desejo de serem reconhecidas, elas acreditam que quando finalmente forem reconhecidas e validadas pelo mundo, então, serão felizes e sua vida fará sentido. Elas vivem um comportamento obsessivo-compulsivo, em que a obsessão pelo reconhecimento e o tormento por nunca se sentirem reconhecidas, faz com que busquem um alívio para as intensas aflições que isso lhes causa e partem para as compulsões na (falsa) tentativa de encontrarem um meio de serem reconhecidas. Como esta necessidade de reconhecimento é do ego e não da alma, é claro que o ego nunca se sentirá reconhecido, pois quando alguém faz algo "para" alcançar o reconhecimento, não existe aí a pureza da alma que simplesmente faz o que deve ser feito, sem se importar com o julgamento e o reconhecimento. Quando a intensão é dissimulada, obviamente o ego nunca será reconhecido, pois está manipulando estratégias, energias e o outro -psiquicamente- e isso nunca trará o resultado que ele deseja, pois quando o outro se sente manipulado, mesmo que inconscientemente, este reage de forma contrária à necessidade do ego. Portanto, se o ego manipula para ser reconhecido, o outro reagirá não o reconhecendo e, para horror do ego, também o desprezará e o julgará de forma negativa.
Como o ego nos aprisiona no comportamento obsessivo-compulsivo, a busca incessante pelo reconhecimento, acaba se tornando uma "droga" à qual o ego fica viciado. Se ele conseguir finalmente o tal reconhecimento do jeito que ele deseja, isso significará que terá acabado com esse circulo vicioso e não terá mais o "prazer da droga". Assim, como todo viciado, ele não quer abrir mão dos "benefícios" da droga. Ele sofre com as reações destrutivas das "toxinas dessa droga" (este é um comportamento tóxico), mas ainda assim não consegue abandonar seu vício. Para sobreviver a isso, ele nos anestesia para que nunca venhamos a perceber esse mecanismo suicida - claro, não nos sentimos de verdade vivos quando estamos presos dentro disso - e faz com que acreditemos que estamos buscando um sentido para nossa vida e continua nos motivando a nos movermos nesta busca frenética e sem fim.
Se desejamos nos curar de verdade, encontrando um sentido para nossa vida, teremos que mergulhar profundamente dentro de nós, para encontrarmos essa realidade dentro da qual estamos aprisionados. Somente reconhecendo esse mecanismo em nós é que vamos perceber que o que tanto desejamos nunca acontecerá e que, na verdade, não queremos que aconteça. Para a alma, não precisamos disso.
Com humildade e coragem, precisaremos ACEITAR que é "isso o que está acontecendo dentro de nós", para que então relaxemos e nos entreguemos à nossa alma, pedindo a ela, gentilmente, que nos conduza à cura. Mesmo que a alma esteja aprisionada pelo ego e mesmo que ela esteja muito enfraquecida, ainda assim ela é nossa essência e nunca morre, portanto, quando nos voltamos para ela e nos entregamos aos seus cuidados, ela nos indica os caminhos para nossa cura. Esta comunicação com a alma não acontecerá através de orientações óbvias, mas sim, através da intuição.
O primeiro sentido para nossa vida passará a ser, de verdade, a busca pela nossa cura. Quando assumimos a responsabilidade de nossa cura, com este nível de consciência e quando isto toca nosso coração, trazendo uma profunda autocompaixão, com certeza isto se torna um sentido real e profundo. Será por nós e não pelos outros ou para os outros. Será porque aprenderemos a nos apreciar e a nos aceitar de verdade e isto muda tudo, muda todo o sentido que falsamente tínhamos a respeito de nossa vida. Este é um novo rumo, com novas diretrizes. Teremos condições de nos conduzirmos à cura de nosso comportamento obsessivo-compulsivo que, no caso do exemplo, será, num primeiro momento, tomarmos consciência de que NÃO precisamos do reconhecimento e da validação através dos outros, pois se isso fosse alcançado, ainda assim, não nos satisfaria, porque jamais o reconhecimento externo significará "eu te amo e eu te aceito", se houver algum reconhecimento através do outro, apenas siginificará que o outro valida nossa Presença. O ego acredita que quando o outro nos valida isso quer dizer que nos inclui e, como isso não é verdade, o ego sente sempre que não pertence, que não é bem-vindo e que não é adequado, isso faz com que ele queira forçar (explicita ou dissimuladamente) aos outros a nossa presença.
Portanto, devemos nos trabalhar para conseguirmos abrir mão da necessidade de reconhecimento e isto só é possível quando atingimos este nível de compreensão e consciência, pois o entendimento superficial desta verdade é só o começo deste longo e profundo caminho do autorresgate de nossa verdade mais profunda que, naturalmente, faz com que resgatemos nossa alma. Quando atingimos este nível, nossa vida ganha um novo sentido, tudo faz sentido; na verdade, nossa existência, a Vida como um Todo, começa a fazer mais sentido para nós.
Antes de se preocupar em "como eu vou fazer isso?", apenas leia este texto e depois medite com a intenção de alcançar a compreensão elevada de tudo isto. Sua alma o guiará amorosamente a um nível de sabedoria e discernimento. Deseje meditar com desprendimento e sem a necessidade de saber racionalmente e de urgência. Lembre-se, consciência é cura em movimento.

Já tentou joje?

Para onde você voltaria hoje???

Foto: Pode ser.

Equilíbre-se.

Aprendi a ser feliz.

 

 

Nunca é tarde para aprender…

Ao amor... por Nelson Sganzerla

Ao amor...

Confesso!
Já sofri por amor, já chorei por amor e já perdi o sono por amor.
Quem já não passou por isso que atire a primeira pedra.
Não há vergonha nenhuma em admitir isso, pelo contrário, isso nos fortalece e nos dá coragem para seguir em frente; saber que por mais que doa, por mais que maltrate, por mais que a nossa autoestima esteja baixa, é muito difícil morrer de amor; ao contrário, de amor se sobrevive e se fortalece.
Atualmente o que vemos são pessoas que nessa contrapartida assumem uma postura de indiferença em relação a esse profundo sentimento.
Pessoas que com a frieza de um peixe morto não admitem terem sofrido desse sentimento. Nunca vivido noites em claro pela perda do ser amado. Desculpem-me, mas creio que pessoas assim são as que mais sofrem desse sentimento.
Não dá para fugir do amor, por mais que se tente, por mais que se lute contra. Somos feitos para amar, se não ao próximo, à nossa vida, à natureza dessa nossa vida, o que nos cerca, o que nos desperta o que nos é essencial nesse Planeta Terra.
Impossível existir alguém que não sinta e não passe por esse mais nobre sentimento. Ocorre que atualmente nesse mundo globalizado e repleto de informações, não atinamos o que está ocorrendo ao nosso redor, sempre procuramos dar atenção à vida do outro, ao que o outro faz e pensa, ao que o outro representa em relação aos nossos valores de vida. Então, o romantismo fica renegado, o amor torna-se piegas e meio que fora de moda; dizer que se ama é abrir a alma e se achar desprotegido em relação ao outro, o que não é verdade.
Pois digo: tudo o que existe nesse planeta é impulsionado pelo amor, tudo que se diz ou que se faz é impulsionado por nobre sentimento, mas tão esquecido. Os atos egoístas, as agressões infrutíferas dos amantes desesperados, os ressentimentos das pessoas separadas, a indignação pela felicidade do outro, a indiferença de quem ama perdidamente e não aceita o fato, a nossa carência incessante, nosso modo de vida, nossas escolhas, valores e estilo de vida, tudo é impulsionando pelo amor.
Se obtivemos sucesso na vida, foi por amor, se vencemos uma situação difícil que nos derrubou, foi por amor, se acordamos dispostos para a batalha da vida, é por amor, se suamos de sol a sol em nosso dia a dia é por amor. Nada existe sem amor, acredite nisso.
Se o seu ego é por demais inflado e não consegue trabalhar isso por ser difícil admitir um fracasso, é por amor que você age assim, se você se torna egoísta na vida, a ponto de não enxergar um palmo além do seu nariz, é por amor que faz isso. Amor não é só o fato de sentir-se bem tendo a pessoa amada ao seu lado, poucos, mas muito poucos conseguem. Amor é querer o que não se tem, mas saber que merece; é lutar pela felicidade do outro em detrimento da sua própria; é sentir saudades daquilo que não mais se tem, é assumir que errou também por amor.
Amor é sonhar, é querer realizar, querer estar onde não mais se está, mas que já se esteve, é arrepender-se e se fortalecer todo santo dia. É jogar uma água no rosto, olhar-se no espelho e seguir em frente, amando o que já se teve e procurando amar o que se terá...
Pense nisso...

Escolha o seu também! Clarice Lispector.

O que é Liberdade? por Gisela Luiza Campiglia

O que é Liberdade?

Falar sobre a liberdade é um dos temas mais fascinantes da psicologia. Usamos muito essa palavra, mas temos dificuldade em conceituá-la. Agir sem impor limites à nossa vontade? O fato é que nosso universo interior valoriza outras questões além dos nossos desejos.
Todas as pessoas do mundo afirmam que querem ser livres, mas pouca gente sabe dizer o que quer fazer com a liberdade.
Muitas vezes nossos desejos são de natureza destrutiva, em oposição ao nosso conjunto de valores éticos. Caso alguém me trapaceie, posso até desejar matá-lo. Mas, se eu o fizer, além de transgredir a lei, estarei desrespeitando meu sistema de crenças morais. Assim, experimentando uma dor íntima desagradável até o fim dos meus dias, a culpa.
Os animais em geral não sentem culpa, apenas medo e desejo. O ser humano não, ele tem um cérebro sofisticado que "fabrica" conceitos e padrões de comportamento que precisam ser respeitados. Em muitos casos, essas normas estão em oposição às nossas vontades.
Como agir? Respeitando a vontade ou o padrão? Acredito que devemos seguir nossos pontos de vista e nossas convicções. Agir sempre em concordância com a vontade é sinal de imaturidade, mostra dificuldade em suportar frustrações e contrariedades. No caso da nossa vontade estar em conformidade com a nossa razão, ela não provocar nenhuma reação negativa, é lógico que devemos tentar realizá-la.

Não se trata de desprezar nossos desejos, se estou com boa saúde, posso comer doces. Se eu for diabético, preciso ter a capacidade de abrir mão deles. Não faz sentido considerar mais livres as pessoas que não ligam para si mesmas e para os outros. Em realidade, elas são mais irresponsáveis, e até autodestrutivas. Se alguém sabe que o álcool lhe faz mal e continua bebendo, ele não é mais livre, ele é alguém mais fraco.
Nos séculos passados, o ser humano vivia por normas exageradamente rígidas e alguns psicólogos acabaram concluindo que a verdadeira liberdade consistia em jogar fora essa camisa-de-força, guiando-nos a partir de nossos desejos. A ideia é tentadora, mas na prática é inviável. A vida em grupo exige o cuidado com o outro, e atenção às normas sociais. O amor e a solidariedade que sentimos naturalmente dentro de nós pedem isso. Não posso magoar as pessoas que amo sem sofrer. Nesse caso, antes de satisfazer a vontade, tenho de refletir muito, avaliando e pensando nas consequências.
Liberdade é a sensação íntima de prazer que flui da coerência entre o que penso e a forma como atuo. Sou livre quando sou capaz de agir de modo coerente com o que penso. Algumas vezes respeito a vontade; outras, as normas morais. Em cada situação, uma avaliação, tomando decisões válidas para aquele momento. Sei dizer "sim", e sei dizer "não". Aceitar certos limites para as nossas vontades é sinal de maturidade, não de renúncia e conformismo. É sinal de força, não de fraqueza.
Só é livre quem controla a si mesmo!

Respeite a diferença!

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Renove-se.

O que você quer ser quando crescer?

Perdão... por Affonso Celso Gonçalves Jr.

Perdão...

O que é perdoar? Devemos perdoar? E sermos perdoados? O perdão tem que ser dado por palavras ou atitudes? Quando alguém nos magoa, trata-nos de forma injusta ou até mesmo nos deseja mal, será que somos capazes de perdoar esta pessoa? Será que devemos perdoar?
Lógico que o perdão tem que vir de nosso coração e não simplesmente de nossas palavras, porém, o mais importante não é se seremos capazes ou não de perdoar alguém e, sim, a primeira questão a ser levantada é: será que a pessoa que o magoou quer ser perdoada? E mais, será que ela terá humildade de lhe pedir perdão?
A chave do ato de ser perdoado está na humildade da ação de pedir perdão. Esta atitude certamente fará com que o ciclo malévolo de atos muitas vezes impensados se rompa e uma nova energia dê origem a um novo ciclo carnal entre os envolvidos, sendo esta a chance de crescimento para ambos.
Cabe ressaltar que toda esta reflexão sobre o perdão é pessoal e retrata minha maneira de ver o desenvolvimento humano na atualidade. Parto do pressuposto que ninguém é dono da verdade e, assim sendo, por que devemos nos achar no direito de perdoar e sermos perdoados?
Acredito que todos nós buscamos um caminho suave de resignação, aprendizagem e progresso espiritual e intelectual, porém, nem sempre temos a receptividade de todos e assim, muitas vezes, nosso perdão é manifestado de diferentes maneiras e uma delas é o esquecimento total daquilo ou daqueles que nos fizeram mal.
Assim, seguimos em frente, com a mente e o coração limpos de qualquer pensamento negativo em relação a quem nos magoou e isso não deixa de ser uma forma singular de termos dado nosso perdão, mas devemos ter o direito de nos afastar de tudo aquilo que diminua nossa faixa vibratória e nos traga lembranças amargas.
O sábio Chico Xavier disse que "embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim" e a interpretação desta bela reflexão pode ser dada de diferentes maneiras; uma delas é que podemos limpar nossa alma de mágoas desnecessárias e seguirmos em frente nosso caminho sem que necessariamente tenhamos de conviver com pessoas que se afastaram do nosso convívio, porém, isso não significa que não tenhamos perdoado e esquecido tudo que passou.
A cada dia que passa, tento renovar minhas atitudes com todos aqueles que cruzaram meu caminho nesta encarnação e, assim, estou depurando minha alma com a resignação de quem tenta corrigir falhas e superar mágoas que por ventura tenha causado a outrem.
Conheço muito bem os homens, para ignorar que muitas vezes o ofendido perdoa, mas o ofensor não perdoa jamais... Jean-Jacques Rousseau

Decisões de Ano Novo por Mirtes Carneiro

Decisões de Ano Novo

Um novo ano se anuncia. É tempo de novas decisões, novos planos, novas expectativas.
Prenuncia-se um desejo íntimo de transformação exterior e interior.
Dentro de cada um de nós existe o germe do amor, um potencial que mesmo latente nos chama ao nosso destino de compreensão, compaixão, sabedoria.
O combustível de nossa alma é o amor, e não é à toa que nesta época de Natal este sentimento aflora em cada coração e isto se espalha formando uma grande corrente do bem, do afeto, da harmonia, do compartilhar alegrias, risadas, bons momentos.
Bem podemos perceber que não somos seres completos e, assim, buscamos nos completar, através de planos, metas, empreendimentos, desejos. E uma boa forma de continuarmos nossa jornada é irmos em busca daquilo que nos falta.
É claro que nossas decisões de ano novo vão em direção ao que há de melhor em nós e na vida. O conforto exterior é uma mera expressão do conforto interior, e não o contrário. Expressamos aqui fora o que temos lá dentro.
Infelizmente, vivemos em uma época de valores invertidos, onde buscamos criar aqui fora o conforto que queremos ter dentro de nós. Cresce assim a busca pelo prazer imediato que a maioria acredita poder ser comprada ou adquirida através do dinheiro. Prova disto é a corrida que vimos acontecer na busca do povo brasileiro pelo ganho de muito dinheiro na Mega Sena da virada.
Parece que o sonho dourado do homem é ganhar muito dinheiro, e isso só pode ser um desejo de prazer. Freud postulou o princípio do prazer, que é este desejo de diminuir a tensão interna que existe dentro de cada um de nós.
Esta tensão é gerada quando nos sentimos egoístas, insensíveis, incompetentes, impotentes, ineficientes, pressionados, preocupados, errados... Enfim, características do humano das quais procuramos nos manter afastados. É bom, sim, que as mantenhamos afastadas, por uma escolha de sermos melhores e fazermos um mundo melhor para se viver.
Mas a melhor forma de lidarmos com isto é a consciência destes sentimentos e estados internos e a escolha de fazer diferente. È importante lidarmos com estes estados de forma adulta, olhando de frente para nossas limitações e nossas deficiências, só assim poderemos transcendê-las.
Mais importante ainda é a nossa conscientização de que esta transformação será possível através do outro que está perto de nós: o nosso próximo.
Não podemos nos esquecer que nosso próximo é um igual, e pode ser o nosso próprio reflexo. Quanto mais pudermos olhar para o outro de forma empática, mais estaremos aptos a nos tornarmos melhores seres, apesar de estarmos em contínua feitura, e de sermos para sempre imperfeitos.
A imperfeição nos aponta a nossa humanidade e isso gera sofrimento. Assim, buscamos alívio para nossa dor em algo ou alguém fora de nós. A conscientização de nossa incompletude é uma forma de aceitarmos os percalços da vida, e a conscientização de que o outro pode nos ajudar a sermos mais completos pode fazer com que criemos um mundo de mais partilha de amor, afeto, ajuda mútua, apoio.
Me vem à mente agora a metáfora do anjo de uma só asa:
"Existe uma história de simplicidade linda, que eu gostaria de contar. Um lenda, um acalanto... Não sei se é verdade... e não me importo com isso.
Não precisa ser... Foi há muito tempo atrás... depois do mundo ser criado e da vida completá-lo. Num dia, numa tarde de céu azul e calor ameno.
Um encontro entre Deus e um de seus incontáveis anjos. Acredita?
Deus estava sentado, calado. Sob a sombra de um pé de jabuticaba. Lentamente, sem pecado, Deus erguia suas mãos... então, colhia uma ou outra fruta. Saboreava sua criação negra e adocicada.
Fechava os olhos e pensava. Permitia-se um sorriso piedoso. Mantinha seu olhar complacente.
Foi então que das nuvens um de seus muitos arcanjos desceu e veio em sua direção.
Já ouviu a voz de um anjo?
É como o canto de mil baleias.
É como o pranto de todas as crianças do mundo.
É como o sussurro da brisa.
Ele tinha asas lindas... brancas, imaculadas.
Ajoelhou-se aos pés de Deus e falou:
'Senhor... visitei sua criação como pediu. Fui a todos os cantos. Estive no sul, no norte, no leste e oeste. Vi e fiz parte de todas as coisas. Observei cada uma de suas crianças humanas. E por ter visto vim até o Senhor... para tentar entender.
- Por quê? Por que cada uma das pessoas sobre a Terra tem apenas uma asa?
Nós anjos temos duas... podemos ir até o Amor que o Senhor representa sempre que desejarmos. Podemos voar para a liberdade sempre que quisermos. Mas os humanos com sua única asa não podem voar. Não podem voar com apenas uma asa'.
Deus na brandura dos gestos, respondeu pacientemente ao seu anjo:
- 'Sim... eu sei disso. Sei que fiz os humanos com apenas uma asa...'
Intrigado, com a consciência absoluta de seu Senhor o anjo queria entender e perguntou:
- 'Mas por que o Senhor deu aos homens apenas uma asa quando são necessárias duas asas para poder-se voar... para poder-se ser livre?'
Conhecedor que era de todas as respostas Deus não teve pressa para falar. Comeu outra jabuticaba, obscura e suave. Então, respondeu:
- 'Eles podem voar, sim, meu anjo. Dei aos humanos apenas uma asa para que eles pudessem voar mais e melhor que Eu ou vocês meus arcanjos...
Para voar, meu amigo, você precisa de suas duas asas...
Embora livre, sempre estará sozinho.
Talvez da mesma maneira que Eu...
- Mas os humanos... os humanos com sua única asa precisarão sempre dar as mãos para alguém a fim de terem suas duas asas.
Cada um deles tem, na verdade um par de asas... uma outra asa em algum lugar do mundo que completa o par. Assim, eles aprenderão a se respeitarem, pois ao quebrar a única asa de outra pessoa podem estar acabando com as suas próprias chances de voar.
Assim, meu anjo, eles aprenderão a amar verdadeiramente outra pessoa... aprenderão que somente permitindo-se amar eles poderão voar.
Tocando a mão de outra pessoa em um abraço correto e afetuoso eles poderão encontrar a asa que lhes falta e poderão finalmente voar.
Somente através do amor irão chegar até onde estou, assim como você, meu anjo. E eles nunca, nunca estarão sozinhos quando forem voar'.
Deus silenciou em seu sorriso.
O anjo compreendeu o que não precisava ser dito.
Assim sendo, no fim desse conto, espero que um dia você encontre a sua outra asa. Para finalmente poder voar".
Será esse o grande milagre do Natal, a nossa abertura para o próximo e para a sua ajuda e a nossa disposição em ajudar o outro?
E será que este mesmo estado interno é que nos invade quando fazemos nossas decisões de ano novo?
Parece que sim, mas é pena que isso dure o somente nos meses de Dezembro e Janeiro.
Vamos procurar estender este estado receptivo e amoroso para o resto do ano e, assim, viveremos bem melhor, como em um eterno Natal e eterno Ano Novo.
Feliz Ano Novo, feliz decisão nova!

 
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