Faça tudo valer a pena

Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
Fernando Pessoa

Artista paraplégica faz mergulho com cadeira de rodas subaquática.



Protótipo com motor, divulgado em evento que antecede a Paralimpíada, já desperta a atenção de mergulhadores.
Uma cadeira de rodas que flutua sob as águas, guiada por uma artista paraplégica, é uma das atrações da Olimpíada Cultural, série de eventos que acompanha os Jogos Paraolímpicos de Londres 2012. Ver na íntegra:

Cerejeira em flor - Thais Accioly

Cerejeira em flor

O corre-corre da vida pode nos desviar da percepção das delicadezas, da sutileza e dos ciclos naturais da forma como eles realmente são.
Trabalhar... correr para o almoço, almoçar correndo, aproveitar os 10 minutos que sobram e comprar um presente para o aniversário do amigo querido, ver-se atrasada e acelerar até o próximo compromisso... o dia não passa, voa. A respiração fica acelerada. Surge impaciência.
Seguimos assim da hora que acordamos até o final do dia. Quando percebemos já é Natal, e natal de novo e de novo. Anos passam desta forma. A vida parece escorrer feito areia por entre nossos dedos.
Paramos de perceber o que é importante dentre todos os chamamentos do mundo exterior e interior. Quais são as prioridades? São tantas as vitrines, as vozes, os e-mails, as páginas das redes sociais, as revistas, as notícias, as mãos que chamam e acenam, os sonhos, os desejos, os pensamentos, os canais de tv, os canais de rádio, as ruas, os sons, as cores, os sabores... tudo às vezes soa como barulho demais.
E então, uma tarde dessas, dei-me de presente, algumas horas de silêncio e contemplação.
Uma pausa, rara, para contemplar 3.000 cerejeiras em flor. Quanta graça... e que alegria poder desfrutar de tanta beleza.
Nenhum afazer que não o deleite do belo, num quase final de tarde, sob as bênçãos do céu ainda azul e do sol.
Desacelerar pode levar um tempinho... assim foi, precisei de meia hora para perceber que meus passos já estavam mais lentos e cuidadosos, a respiração mais profunda e cadenciada.
Tanta delicadeza. Coração desacelerado.
Inspirar... expirar...
Passos lentos em direção à beleza. E, de repente, o mix de tons rosas e brancos ficou over... olhei os galhos escuros, sombra... luz... coração apertado.
Quase a tristeza da perda e as angustias e pressões de todo dia.
Respiro e foco o olhar e a atenção, olho insistentemente para uma flor num branco quase rosa e sinto paz outra vez.
Vejo um pequeno botão ao lado da flor pronto para abrir e uma pequena flor despetalando ao vento.
Quão efêmera é a vida, penso. Tão rápida como essa floração, como a luz deste final de tarde. Tudo parece frágil...
Mas olho de novo as árvores de cerejeira tão fortes, tão repletas de vida.
A vida humana, bem como suas alegrias, parecem tantas vezes com essas pequenas flores: florescem exuberantes, mas no primeiro vento mais forte se deixam despetalar, e só tempos depois dando continuidade ao ciclo da vida é que na árvore surgem as doces cerejas.
Quantas vezes, apegados ao momento da perda, da tensão, da adversidade, perdemos o contato com o ciclo inteiro, perfeito, eterno, da vida. Sem essa visão do todo, percebendo a vida de forma fragmentada, perdemos a noção de paz interior.
Ah, as cerejeiras em flor... Beleza que cura, traz inteireza e força para continuar o trajeto da vida.
Que contentamento há nessa beleza que se vai tão rapidamente com o vento de um fim de tarde.
Cerejeiras em flor, um acalanto de paz.
Essências Florais preparadas com as flores de cerejeira:
Cherry Plum - Florais de Bach - Inglaterra Preparada com as flores brancas da cerejeira Prunus cerasifera. Para quando há uma sensação de não se aguentar mais nenhuma pressão ou tensão, gerando um medo de enlouquecer ou de fazer algo destrutivo, medo de perder o controle. Ajuda a aprendermos a nos colocar na mão de Deus. Essa essência floral traz também força e coragem para lidar com os desafios da vida.
Cherry - Florais da Califórnia - CA/EUA Preparada com as flores da cerejeira Prunus avium. Essa essência floral ajuda a trazer uma alegria juvenil, quando há perda de esperança. Muito indicada para adolescentes que passaram por experiências traumáticas para recuperar a inocência e a abertura para a vida.

O caráter

 

"O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver."
Sigmund Freud

Por que faz bem incorporar o que é bom - Bel Cesar

Nosso cérebro cria uma realidade virtual, pois possui uma extraordinária capacidade para representar tanto a vivência interior como o mundo externo... veja mais.
Recentemente li o livro "O Cérebro de Buda" - neurociência prática para a felicidade - Ed. Alaúde - de Rick Hanson (neuropsicólogo) com Richard Mendius (neurologista). Os autores ressaltam questões importantes que todos nós precisamos saber para sentir mais felicidade.
A primeira é o fato de que muito do que vemos "fora de nós" é criado pelo cérebro, como os efeitos da uma computação gráfica num filme. Nosso cérebro cria uma realidade virtual, pois possui uma extraordinária capacidade para representar tanto a vivência interior como o mundo externo. Por exemplo, os pontos cegos à direita e à esquerda do campo visual não têm forma de buraco no mundo exterior; na verdade, o cérebro os preenche. Neste sentido, os autores explicam que "o cérebro simula o mundo - cada um de nós vive uma realidade virtual próxima o suficiente da realidade para não nos chocarmos com o que estiver pela frente".
Intuitivamente, sabemos que cada um vive a sua realidade. Afinal, é por esta razão que existem tantos conflitos de relacionamentos. Mas, vamos deixar a realidade "dos outros" um pouco de lado e ver como podemos melhorar a nossa realidade interna?
Para tanto, Rick Hanson e Richard Mendius enfatizam a importância de dedicarmos mais tempo para absorver o que é bom. Simples assim: transformamos fatos positivos em experiências positivas. A questão é que quanto mais tempo algo é retido na consciência e quanto mais estimulante emocionalmente isso for, mais neurônios disparam e se conectam e maior é o rastro na memória.
Ao incorporar o que é bom, criamos uma banco de imagens positivas que serão recursos preciosos quando estivermos diante de experiências dolorosas. Pois elas serão mais facilmente superadas por vivências boas que representem o seu oposto. Por exemplo, vamos lidar melhor com uma situação de vulnerabilidade se nos lembrarmos de outras vezes em que fomos capazes de nos erguer após uma queda semelhante.
"É preciso ter experiências positivas para querer repeti-las", disse Guelek Rinpoche. Esta é uma das muitas frases que já escutei dos lamas tibetanos e guardo em meu arquivo de recursos pessoais. Como aceitar dar continuidade a um relacionamento, emprego ou seja lá o que for se só tenho experiências negativas?
Mas o ponto a ressaltar aqui é que nosso cérebro é projetado para mudar por meio de experiências, especialmente as negativas. Hanson e Mendius escrevem: "o problema é justamente este: o cérebro busca, registra, armazena, recorda e reage preferencialmente às experiências desagradáveis; é igual a velcro para as negativas e teflon para as positivas"... "Em virtude da tendência à negatividade do cérebro, é preciso um empenho ativo para interiorizar as experiências positivas e cicatrizar as negativas. Tender para o que é positivo é, na verdade, a correção de um desequilíbrio neurológico".
Portanto, se quisermos preencher os pontos cegos de nossa realidade interna e externa com memórias positivas é melhor esticarmos o tempo de reconhecimento dos momentos positivos de prazer e satisfação. Toda vez que assimilamos uma experiência, construímos uma nova estrutura neural.
Se nos mantivermos por tempo demasiado pensando negativamente, iremos reforçar os caminhos destrutivos com que já convivemos com familiaridade. Assim como Lama Gangchen nos fala: "A realidade é criada pelos nossos pensamentos. A convicção de que os outros nos tratam mal atrai exatamente a mesma energia e comportamento para nós mesmos".
Não é preciso esperar situações "especiais" de prazer e alegria para esticarmos o reconhecimento dos bons momentos em que vivemos. Podemos começar com os pequenos prazeres do cotidiano, como o de tomar um banho e alimentar-se. Podemos parar alguns momentos para rastrear as sensações de nosso corpo a qualquer momento do dia ou quando vamos dormir.
Peter Levine, o criador da abordagem terapêutica naturalista Experiência Somática® voltada para a prevenção e tratamento de traumas escreve em seu livro "Uma voz sem palavras" (Summus Editorial): "A capacidade de se manter focado e conseguir aprofundar essa concentração é uma habilidade magnífica que traz grandes recompensas, mas é adquirida passo a passo e causa frustrações. Em geral, quando as pessoas conseguem entrar em contato com o corpo, primeiro são atraídas para uma região dolorida". Levine ressalta a importância de aprendemos a reconhecer que, mesmo com o corpo tenso, sempre há um lugar menos tenso ou mais relaxado que será a porta de entrada para um vórtice de cura.
Treinar a mente a reconhecer a calma de certas partes de nosso corpo, mesmo quando estamos ansiosos e, em seguida, esticar o tempo deste reconhecimento de bem-estar, são meios eficazes para desacelerar o sistema nervoso nos estados de ansiedade e nos ajudam a ficar no aqui e agora, sem que nos deixemos levar pelas associações com sensações passadas.

Foco

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“Mantenha o seu foco no melhor que você possa imaginar e permita que uma visão positiva o impulsione para frente!!!”
Jack Anderson

Já levantou ????

Poder Pessoal - Andrea Jatobá

Poder Pessoal

Você se considera poderoso?
Sua vida está hoje como você deseja?
Você se sente realizado?
Quais foram suas resposta? 
Sejam elas quais forem, saiba que você pode realizar infinitamente mais. Pode alcançar o que deseja, basta encontrar a sua fonte de poder.
Onde ela está?
Dentro de você, comece a acessá-la agora, torne-se responsável pelo que acontece em sua vida. Entenda que está onde você se colocou. Não culpe ninguém, o único responsável é você.
As vezes é meio doloroso entender isso, mas faz parte do processo de resgatar o seu poder, de agir em busca da realização de seus projetos.
Primeiro passo: Você acredita em você?
Ah, você respondeu não. Então pode passar a acreditar neste exato momento. Você pode realizar. Comece a perceber o que já realizou até agora, e como se sentia em cada momento de conquista.
Mude seu padrão.
ACREDITAR - Dar crédito, a própria palavra já diz o que você deve fazer a partir de agora. Dê crédito a você, você merece, e comece agora.
Estamos habituados e pensar no não. Não vou conseguir, eu não posso realizar isto, não sou capaz, não é para mim....Nossa quanta falta de coragem. Porque não começar tentando pensar no sim. Sim eu posso, sim eu consigo, eu quero, vou realizar. No começo pode ser um pouco trabalhoso e até mesmo cansativo, mas a medida que vamos exercitando vai ficando mais fácil. Tenha em mente os benefícios que isso lhe trará, o quanto se sentir realizado é  prazeroso. Tenha qualidade de vida, invista em você, faça parte do grupo dos vencedores.
Faça isso a partir de agora.
Acredito em você
Andrea Jatobá

Cuidado!

Você está a acorrentado , em que?

Barão Vermelho - Tente outra vez

Primeiros passos sem bengala


Fisioterapeuta responsável: Dr. Gustavo D. Trevisolli 

42-15411673

Claro que a vida caminha e, aos poucos, bem aos poucos e com muita luta, oração e fisioterapia, a Marcela tem conseguido muitos avanços. Hoje, depois de algum tempo sem notícias, (porque as coisas estavam sem muitos progressos físicos visíveis), gravamos um pequeno vídeo mostrando sua superação. Claro, óbvio, (como sempre acontece!) que na hora de gravar, a câmara oficial não foi achada e filmei com o celular mesmo. Isso não garante uma imagem de qualidade, mas dá para emocionar um pouquinho…(ou muito!). É muito emocionante filmar, editar, assistir…Hoje é um daqueles dias que a gente agradece, agradece, agradece… Essa menina é guerreira…daquelas de letra maiúscula, garrafais, enormes! Enormes como o coração das pessoas que nos ajudam nesse caminho todo! Nem vou começar a agradecer porque não terei caracteres suficientes para tanto… nem memória… e poderia cometer o grave erro de esquecer de algum anjo por aí! São tantos… Fico aqui com um obrigado simples, puro e sincero… aquele que é ditado pelo coração da gente…simples assim…
Obrigada!




Marcia Marzocchi

Escreva sua história,só você pode fazer isso!

PENSE BEM

A opção pela felicidade :: Elisabeth Cavalcante ::

A opção pela felicidade
Ser feliz, em muitos momentos nos parece um desafio gigantesco, algo quase inatingível. Por que isto acontece? Uma das principais razões é que nos permitimos muito facilmente sair do nosso eixo de equilíbrio.
Muitas vezes, pequenos problemas do cotidiano são suficientes para que nossa serenidade seja abalada. Manter um estado permanente de paz, entusiasmo e confiança diante da vida é algo perfeitamente possível, desde que estejamos firmemente empenhados em alcançá-lo.
A maioria dos seres humanos espera que a felicidade seja trazida por fatores externos, alguém que lhes dê amor, a conquista do sucesso e de bens materiais.
Ocorre que todos estes itens são passíveis de mudanças e transformações, que independem, em muitas circunstâncias, de nossa vontade. Por mais que nos esforcemos para garantir o amor de alguém, se a pessoa mantiver expectativas a nosso respeito que não podemos preencher, de nada adiantará o nosso empenho.
Do mesmo modo, o sucesso, quando conquistado a qualquer preço, pode se revelar uma armadilha que nos traz muito mais angústia e insatisfação, do que prazer e realização.
A vocação para a felicidade consiste na disposição em manter viva a chama da alegria e do prazer em desfrutar da existência, mesmo nos momentos desafiadores, quando a realidade se mostra dura e exige de nós uma grande força interior.
Uma vez tomada esta decisão, nada conseguirá tirar de nós o sentimento de gratidão e a certeza de que as dificuldades são passos imprescindíveis no caminho de nossa evolução.
..."Há muitas coisas para se entender - sem entendê-las é muito difícil se livrar da mania de ser infeliz. A primeira coisa é: ninguém está prendendo você; é você que decidiu ficar na prisão da infelicidade.
Ninguém prende ninguém. O homem que está pronto para sair dela, pode sair quando quiser. Ninguém mais é responsável. Se uma pessoa é infeliz, é ela mesma a responsável. Mas a pessoa infeliz nunca aceita a responsabilidade - é por isso que continua infeliz. Ela diz: " Estão me fazendo infeliz" .
Se outra pessoa está fazendo com que você seja infeliz, naturalmente não há nada que você possa fazer. Se você mesmo está causando a sua infelicidade, alguma coisa pode ser feita... alguma coisa pode ser feita imediatamente. Então, ser ou não ser infeliz está nas suas mãos.
...Um homem torna-se realmente um homem quando aceita a responsabilidade total - é responsável pelo quer que seja. Essa é a primeira forma de coragem, a maior delas. É muito difícil aceitá-la porque a mente vai continuar dizendo: "Se você é responsável, porque criou isso?".
Para evitar isso, dizemos que os outros são responsáveis: "O que eu posso fazer? Não tem jeito... sou uma vítima! Sou jogado daqui para ali por forças maiores que eu e não posso fazer nada. Posso no máximo chorar porque sou infeliz e ficar ainda mais infeliz chorando". E tudo cresce - se você cultiva uma coisa, ela cresce. Então, você vai cada vez mais fundo... mergulha cada vez mais fundo.
Ninguém, nenhuma outra força, está fazendo nada a você. É você e só você. Isso resume toda a filosofia do karma - que é o seu fazer; karma significa 'fazer'. Você fez e pode desfazer. E não é preciso esperar, postergar. Não é preciso tempo - você pode simplesmente pular fora disso.
Mas nós nos habituamos. Se pararmos de ser infelizes, nos sentiremos muito sozinhos, perderemos nossa maior companhia. A infelicidade virou nossa sombra - nos segue por toda a parte. Quando não há ninguém por perto, pelo menos a infelicidade está ali presente - você se casa com ela. E trata-se de um casamento muito, muito longo; você está casado com a sua infelicidade há muitas vidas.
Agora chegou a hora de se divorciar dela. Isto é o que eu chamo de a grande coragem - divorciar-se da infelicidade, perder o hábito mais antigo da mente humana, a companhia mais fiel.

OSHO - The Buddha Disease.

Rampas construidas na Praça da Sé a pedido do Movimento Inclusão Já!Odireito de todos.

LUTO EM LUTA - TRAILER OFICIAL HD

Pare de tentar tapar o sol com a peneira! :: Rosana Braga ::

Pare de tentar tapar o sol com a peneira!

Usei um ditado de que nem gosto tanto, afinal, amo o sol. Contudo, admito: sol demais queima, faz mal à saúde. Precisa mesmo ser bloqueado, dosando com equilíbrio nossa exposição ao astro-rei e ao seu oposto - a sombra. Resumindo, caímos sempre na mesma dica: equilíbrio!
E quando se trata dos problemas no relacionamento amoroso, especialmente quando a convivência é diária, não é diferente! Isto é, nem dar ênfase e importância demais às picuinhas e pequenas rusgas, nem ignorar o que realmente tem importância. E como saber? Bem... cada um terá de encontrar e aprender a usar seu próprio medidor.
E sabe do que mais? No fundo, a maioria de nós, com um tantinho de cuidado e bom-senso, sabe muito bem o que realmente importa. Além disso, na dúvida, nada que uma conversa objetiva, clara e carinhosa, com a real intenção de chegar a um consenso, não resolva!
Portanto, pra não correr o risco de passar anos e anos tapando o sol com a peneira neste relacionamento, pra não desperdiçar sua chance de ser feliz empurrando a sujeira para baixo do tapete e, por fim, para ser coerente com a decisão de dormir e acordar ao lado de alguém com quem você está construindo a sua história, pare de se comportar feito tolo!
Pare de fingir para si mesmo que está tudo bem. Ou, pior, tem gente que sente uma coisa e demonstra outra! Sente ciúme, mas demonstra raiva. Sente medo de perder, mas demonstra agressividade e mau-humor. Sente carência, mas demonstra autossuficiência. Sente insegurança, mas demonstra orgulho bobo. Sente tristeza, mas demonstra indiferença. Sente dor no coração, mas demonstra soberba e arrogância. Pra quê? De que adianta? O que resolve? E se resolve, de que jeito? A que preço? Por quanto tempo? Com que verdade?
A questão é que tudo isso não passa de um joguinho infame, ineficiente e que despende muita, muita energia. Uma energia que poderia ser investida numa dinâmica mais madura, mais enobrecedora, mais criativa e bem mais eficaz!
Pra começar, que tal parar de achar que o outro tem de ter uma bola de cristal e adivinhar o que você quer, como quer, se gostou ou se não gostou? Que tal você mesmo contar, exatamente como contaria ao seu melhor amigo? Exatamente como contaria para alguém em quem confiasse, abrindo seu coração, mostrando sua fragilidade e o que você re-al-men-te está sentindo?
Mas não se engane: é preciso crescer para sustentar a verdade! Porque por mais óbvio que seja o fato de que "não brigar e parar de se acusar" é bem melhor do que viver em pé de guerra, também é fato que a grande maioria dos mortais está terrivelmente viciada na química da briga, da discussão e dos mais ridículos joguinhos.
Saiba que enquanto você insistir em representar, sem ter a coragem de ser autêntico, de assumir seus medos, suas inseguranças, suas tristezas, seu ciúme, entre tantos outros sentimentos lindamente humanos, vai continuar no ensaio, sem nunca entrar em cena de verdade. Vai continuar no treino, sem nunca entrar em campo de verdade. Vai continuar levando uma vidinha medíocre (bem mais ou menos), sem nunca experimentar a deliciosa sensação de ser você, de verdade. Sem nunca levantar essa porcaria de tapete e dar um fim nessa sujeira que não faz o menor sentido de ser guardada.
Em última instância, relaxe, pois a escolha é sua. Se preferir continuar exatamente como está, fique à vontade. Mas se tiver coragem de ao menos tentar romper com essa dinâmica doentia de ser incoerente e falar por meio de indiretas ou por meio do silêncio, então... prepare-se para viver experiências sobre si mesmo, sobre o amor e sobre a vida que, certamente, nem imaginava serem possíveis!
Por fim, não se engane: trata-se de um exercício diário, um exercício sem fim, para toda a vida! Mas só se você quiser fazer tudo isso valer a pena, claro!

Seja feliz hoje... amanhã pode ser tarde...A escolha é sua!

A

Acredite em Você Mesmo!

 
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